Polícia prende PM de UPP; policial é o 13º preso no Rio na semana

Policiais do 5º Batalhão de Polícia Militar (Praça da Harmonia) prenderam na noite desta quinta-feira (28) o soldado da PM Leonardo José Martins, 32 anos, por porte ilegal de arma. Ele estava parado em um Astra branco com outras três pessoas próximo a um ponto de venda de drogas na rua do Lavradio, na Lapa, bairro da região central do Rio. Denúncia anônima de moradores levou os policiais do 5º BPM a abordarem os ocupantes do carro.

No depoimento na 5ª DP (Gomes Freire), o policial alegou que fazia um trabalho de investigação na região. Entretanto, segundo a polícia militar, o soldado não faz parte do serviço de inteligência de nenhum batalhão. Os demais ocupantes do carro foram indiciados por porte ilegal de arma. Segundo a assessoria da polícia civil, o PM preso informou que irá apresentar a defesa somente à Justiça.O PM é lotado na UPP do Batan, localizada em Realengo, zona oeste do Rio. Dentro do carro foram encontradas duas pistolas, uma 9 mm de uso restrito das Forças Armadas e outra calibre 380, uma algema, seis telefones celulares, duas toucas ninja e um radiotransmissor.

O policial foi levado ao Batalhão Especial Prisional , em Benfica, zona norte do Rio, onde ficará preso administrativamente por 72 horas aguardando nova posição da Corregedoria da PM.

PMs da Mangueira presos

Na última quarta-feira (27), 12 policiais militares da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Mangueira, morro da zona norte do Rio, foram presos pelo crime de extorsão contra um traficante local. De acordo com a informação oficial, uma denúncia anônima de moradores da comunidade levou ao encarceramento dos PMs. Segundo a denúncia, durante a revista a uma casa de um traficante do morro, eles teriam encontrado drogas, mas não encaminharam à delegacia, ficando com o material entorpecente e ainda exigido R$ 3,5 mil do bandido para não prendê-lo.

Cinco dos PMs foram reconhecidos pelo traficante, mas todos permanecerão presos administrativamente por 72 horas no 4º BPM (São Cristóvão) para não atrapalharem o andamento das investigações. Passado o período, eles podem ter a prisão preventiva decretada ou serem liberados. De acordo com a polícia, como nada foi encontrado e não havia mandado de prisão, o traficante permanece solto, mas sob investigação.

Fonte:uol