sábado, 11 de julho de 2015

RESENHA: Justiça Paralela- Criminologia crítica, pluralismo jurídico e (sub) cidadania em uma favela do Rio de Janeiro







Autores: José Maria Terra e Thiago Fabres de Carvalho

Editora: Revan

Nota para o livro: 10

Aspecto estrutural do livro: O livro tem fácil manuseio, bem trabalhado, com letras média e de fácil leitura.

Resenha

Este livro expõe à vista uma realidade totalmente real do que é o "crime organizado" e o "Estado Paralelo", dentro das favelas da cidade do Rio de Janeiro. Mostrando o aspecto valorativo tradicional da sociologia jurídica e da criminologia, apresentando como ponto central a criminologia critica, abordando de forma clara e didática, pontos totalmente importantes relacionado a "vida dentro da favela" e mostrando as realidades pelo bastidores, onde permeia tanto o universo jurídico como o político.

Conta histórias de moradores das favelas citadas como a Matrix, onde narram situações inusitadas que aconteceram com eles e como funciona o crime na favela, contam a história da ADA, do Comando Vermelho entre outras. O livro é surreal, um estudo muito bem feito e bem elaborado.

Cada um dos autores, seu modo, tentaram solucionar a problemática de como retomar a preocupação valorativa dentro de um espaço social cada vez mais diferente e complexo.

O livro é a nova configuração da criminologia critica e sociológica, pelo conteúdo e pela forma de construção discursiva. Onde as principais dicotonomia, os projetos e os dilemas que tornam a atenção do Direito, tanto do ponto de vista acadêmico, quanto o ponto de vista profissional.

Fala do presidente da Academia Brasileira de Direitos Humanos, Daury Cesar Fabriz:

“Ao se adentrar na leitura da presente obra, indagações vão surgin­do, vão se impondo questões tais como: onde se localiza o crime organi­zado? Na “sociedade do Asfalto” ou na “sociedade da Favela”? No que se refere às denominadas UPPs, pergunta-se: pacificar quem? São angustias que vão aflorando com a leitura e que vai exigindo do leitor uma reflexão necessária. Não há como se passar incólume por este instigante livro”.





Nenhum comentário:

Postar um comentário