A justiça goiana condenou Wander Alves Rodrigues, ex-estagiário de direito, a quatro anos e quatro meses de detenção, em regime aberto, pelo crime de extorsão. Ele teria constrangido a vítima Keila Rúbia Pereira da Conceição a entregar R$ 7.000, pois, segundo as ameaças, ela poderia ser presa por envolvimento com uma quadrilha de hackers.
Ele negou as acusações na delegacia e durante o processo, iniciado em 2005, mesmo tendo sido preso em flagrante. “A não obtenção da vantagem econômica pretendida, no presente caso, não é empecilho à consumação da infração penal porque o agente não exigiu que a vítima praticasse nenhuma outra conduta (fazer ou não fazer alguma coisa), pois visava apenas à entrega da quantia em dinheiro almejada”, destacou a magistrada.
A negativas não foram acatadas e, de acordo com a juíza da Placidina Pires, da 10ª Vara Criminal, o delito se consumou no momento em que o agente constrangeu a vítima, mediante grave ameaça, com a finalidade de obter indevida vantagem econômica.
Ele negou as acusações na delegacia e durante o processo, iniciado em 2005, mesmo tendo sido preso em flagrante. “A não obtenção da vantagem econômica pretendida, no presente caso, não é empecilho à consumação da infração penal porque o agente não exigiu que a vítima praticasse nenhuma outra conduta (fazer ou não fazer alguma coisa), pois visava apenas à entrega da quantia em dinheiro almejada”, destacou a magistrada.
A negativas não foram acatadas e, de acordo com a juíza da Placidina Pires, da 10ª Vara Criminal, o delito se consumou no momento em que o agente constrangeu a vítima, mediante grave ameaça, com a finalidade de obter indevida vantagem econômica.
O caso
Keila alugava um apartamento, de sua propriedade, na Vila dos Alpes, região sudoeste de Goiânia, para o grupo de criminosos presos pela Delegacia do Consumidor (Decon). O ex-estagiário, que trabalhava em um escritório de advocacia da capital, tomou conhecimento do caso e se aproveitou para tentar extorquir Keila.
Ele se passou por advogado, ligou para a vítima e afirmou que, por ser muito amigo do delegado, poderia evitar a decretação da prisão, desde que ela pagasse um valor determinado. O dinheiro seria dividido entre o delegado e os policiais civis, de acordo com o que ele falava ao telefone e relatou a vítima.
Desconfiada e com medo da situação, Keila disse ao réu que não dispunha da quantia e que poderia entregar um veículo. Ela contratou outro advogado que a levou ao Ministério Público e depois à Corregedoria da Polícia Civil. Lá ela ficou sabendo que tratava-se de um golpe, motivo pelo qual foi orientada a prosseguir com as negociações.
O delegado que investigava a quadrilha de hackers, que morava no apartamento da vítima, desmentiu a história. Ela foi orientada a continuar com a negociação e a entregar um envelope contendo notas de R$ 50 sem valor comercial. Policiais acompanharam o procedimento, e o ex-estagiário foi preso pela Decon. Wander foi liberado em seguida, e aguardou todo o processo em liberdade.
A justiça determinou que ele continue livre para recorrer, pois assim terá condições de prover o próprio sustento. A defesa ainda está dentro do prazo legal para apresentar ou não recurso, e não quis se manifestar.
Ele se passou por advogado, ligou para a vítima e afirmou que, por ser muito amigo do delegado, poderia evitar a decretação da prisão, desde que ela pagasse um valor determinado. O dinheiro seria dividido entre o delegado e os policiais civis, de acordo com o que ele falava ao telefone e relatou a vítima.
Desconfiada e com medo da situação, Keila disse ao réu que não dispunha da quantia e que poderia entregar um veículo. Ela contratou outro advogado que a levou ao Ministério Público e depois à Corregedoria da Polícia Civil. Lá ela ficou sabendo que tratava-se de um golpe, motivo pelo qual foi orientada a prosseguir com as negociações.
O delegado que investigava a quadrilha de hackers, que morava no apartamento da vítima, desmentiu a história. Ela foi orientada a continuar com a negociação e a entregar um envelope contendo notas de R$ 50 sem valor comercial. Policiais acompanharam o procedimento, e o ex-estagiário foi preso pela Decon. Wander foi liberado em seguida, e aguardou todo o processo em liberdade.
A justiça determinou que ele continue livre para recorrer, pois assim terá condições de prover o próprio sustento. A defesa ainda está dentro do prazo legal para apresentar ou não recurso, e não quis se manifestar.
Fonte:UOL
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