sexta-feira, 14 de junho de 2013

Veja dicas para fazer uma boa prova na segunda fase do Exame da OAB

Prova discursiva será neste domingo (16), a partir das 13h. 
Candidato deve saber administrar o tempo e consultar o material permitido.


Pela segunda vez, a estudante Alcirene Vieira tenta o exame, mas só chegou à segunda fase agora. "Acredito que desta vez eu consigo", disse. (Foto: Patrícia Alencar/G1)Exame da OAB (Foto: Patrícia Alencar/G1)
Mais de 67 mil candidatos vão fazer neste domingo (16), das 13h às 18h (de Brasília), a prova final do X Exame de Ordem Unificado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O exame teve 54% de aprovação na primeira fase, e os bacharéis em direito precisam passar pela prova discursiva para obter a aprovação na OAB e garantir o direito de exercer a advocacia.
Nesta segunda e última etapa do X Exame, conforme prevê o edital inicial, os candidatos terão que redigir uma peça profissional valendo cinco pontos e responder a quatro questões (valendo 1,25 pontos cada) sob a forma de situações-problema, nas seguintes áreas de opção do examinando: Direito Administrativo, Direito Civil, Direito Constitucional, Direito Empresarial, Direito Penal, Direito do Trabalho ou Direito Tributário e seu correspondente direito processual.
O resultado preliminar dos aprovados sairá no dia 9 de julho. O resultado final, após análise de recursos, será divulgado no dia 26 de julho. Veja algumas dicas para quem vai fazer a prova.
Chegue 1h30 antes da prova
Chegar cedo no local de prova evita sustos e permite uma maior concentração. Segundo o edital, "para a realização da prova prático-profissional, deverá comparecer ao local designado com antecedência mínima de uma hora e trinta minutos, considerando a necessidade de vistoria do material de consulta permitido nesta fase". Consulte aqui seu local de prova.
Letra legível e uso inteligente do espaço
Como as respostas serão dissertativas, o coordenador pedagógico da LFG, João Aguirre, ressalta a necessidade de uma letra legível e respeito ao número de linhas oferecidas, uma vez  que o candidato vai encontrar 150 linhas, em cinco páginas, para escrever a peça. Muitas vezes acaba usando o total desse espaço. Já as questões terão 30 linhas cada para a elaboração das respostas. "Tudo o que for escrito fora da margem não será considerado", diz Aguirre. "Se o examinador não conseguir ler a resposta, por causa de uma letra ilegível, pode desconsidera-la."
Olho no relógio
A administração do tempo é outro ponto importantíssimo, os candidatos geralmente negligenciam a importância das questões e se dedicam mais para a peça. É comum perder muito tempo na peça, mas as questões podem definir entre a reprovação e a aprovação. "O ideal seria administrar três horas para a elaboração da peça e duas para as questões", destaca o coordenador da LFG.
Conteúdo cobrado na prova exige que candidato estude mais de 30 livros (Foto: Flávio Moraes/G1)Conteúdo cobrado na prova exige que candidato
estude mais de 30 livros (Foto: Flávio Moraes/G1)
Leve o material permitido para consulta
Durante a prova, o candidato pode consultar o material permitido, utilizando-se, inclusive de remissões, marcações, clipes e filipetas, dentro do que é permitido pelo edital. "Antes de sair de casa, faça a conferência se seu material está em conformidade com o edital", diz Darlan Barroso, diretor pedagógico dos cursos preparatório para o Exame de Ordem do Damásio Educacional.
Segundo o edital de retificação do exame, proibido o uso de obras que contenham índices temáticos estruturando roteiros de peças processuais. "Mais importante do que saber a matéria e saber localizar ela no código, portanto saiba mexer no Vade Mecum (coletânea de leis)", ensina Renato Montans, professor de processo civil e constitucional da LFG.  "O ideal é que o candidato leve dois códigos, a fim de se evitar contratempos. Já que no último edital da OAB, ele veda o uso de vades que tenham roteiros de peças."
Seja objetivo
Outro ponto importante é que o examinador quer respostas objetivas. Então é preciso ser direto, evitar ‘floreios’, e indicar qual artigo esta de acordo com a resposta, sem se esquecer de mostrar embasamento jurídico. "O candidato tem que construir um raciocínio lógico e jurídico. Responder com fundamento no artigo de lei e justificar isto", diz Aguirre.
Tenha calma e use sua técnica
Para Darlan Barroso, do Damásio Educacional, a prova de segunda fase é de avaliação da habilidade técnica do candidato. "Não se trata de uma prova de conteúdo, mas de técnica profissional", afirma. "O candidato terá à sua disposição a possibilidade de consulta a toda a legislação e, como regra, as respostas sempre estão no material. O desafio durante a prova é achar a resposta e colocar no papel. É preciso também manter a calma durante o exame."
Ache os temas centrais de cada disciplina
Em todas as áreas o candidato deve saber onde está na legislação os temas centrais e relevantes para o desenvolvimento das teses e resposta às questões. "No dia da prova, o candidato não precisa ter em sua cabeça (de forma decorada) os requisitos de determinado instituto, deve apenas saber onde está na legislação para, em rápida pesquisa, encontrar a resposta", diz Barroso.
 G1

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