domingo, 12 de maio de 2013

Coronel Ustra nega acusação de ocultação de cadáver


Em depoimento à CNV (Comissão Nacional da Verdade), o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra negou a acusação do MPF (Ministério Público Federal) de ocultação de cadáver. “Agi com a consciência tranquila. Nunca ocultei cadáver. Sempre agi dentro da lei”, disse Ustra, que comandou o DOI-Codi/SP (Destacamento de Operações de Informações-Centro de Operações de Defesa Interna do 2º Exército em São Paulo), entre 1970 e 1974.

Além do coronel Ustra, também fala à Comissão o ex-sargento Marival Chaves, que atuou na mesma instituição e já prestou dois depoimentos espontâneos à CNV. Marival Chaves e Carlos Ustra estão sendo ouvidos dentro da linha de pesquisa dos grupos de trabalho sobre as Graves Violações de Direitos Humanos cometidas por agentes do Estado ou pessoas a seu serviço entre 1946 e 1988.
O coronel compareceu hoje à Comissão e, apesar de decisão judicial que lhe garantia o direito de não se pronunciar durante o depoimento, Ustra falou aos membros da comissão e negou que tenha cometido assassinato, tortura e sequestro. O ex-comandante afirmou ainda que nenhuma tortura foi praticada dentro das instalações do órgão de repressão do governo militar.

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