terça-feira, 14 de maio de 2013

Promotor pede quatro anos de prisão para acusado de adulterar próteses


Jean-Claude Mas, fundador da PIP, está sob julgamento na França.
Empresa é acusada de alterar fórmula de implantes mamários em 2011.


O presidente da PIP, Jean-Claude Mas, em julho de 2010. (Foto: Interpol / Reuters / Divulgação)O presidente da PIP, Jean-Claude Mas, em julho de
2010. (Foto: Interpol / Reuters / Divulgação)
A promotoria francesa solicitou nesta terça-feira (14) uma pena de quatro anos de prisão para Jean-Claude Mas, fundador da empresa PIP, acusada de adulterar implantes no fim de 2011. A adulteração gerou um escândalo mundial envolvendo as próteses e resultou na criação de novas regras de controle no mercado brasileiro.
O promotor Jacques Dallest também pediu uma multa de 100 mil euros e a proibição definitiva de atuar no setor médico ou de saúde e de administrar uma empresa.
Para Claude Couty, ex-diretor-geral da PIP, foram pedidos quatro anos de prisão, dois deles condicionais, 50 mil euros de multa e a mesma proibição de exercer a profissão.
Por fim, a promotoria solicitou dois anos de prisão, dos quais 18 meses condicionais, para o outro ex-diretor da empresa, Thierry Brinon.Para Hannelore Font, ex-diretora de qualidade da empresa, a promotoria pediu uma pena de três anos, um deles condicional; para Loic Gossart, ex-diretor de produção, uma pena de três anos, 18 meses dos quais condicionais.
Font, Brinon e Gossart são acusados de cumplicidade. A promotoria pediu para eles a proibição de atuarem no setor médico ou de saúde.
O processo por engodo agravado e fraude dos diretores da PIP começou no dia 17 de abril. De quarta a sexta-feira a palavra estará com os advogados de defesa.
g1

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