O capitão ainda defendeu que a corporação condena atitudes extremas, como a registrada contra um homem na desocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos, em janeiro deste ano. Um vídeo mostra o homem, que aparentemente não afrontou os policiais, sendo atingido por cassetetes. “A polícia repudia este tipo de ação”, lamenta. Entretanto, ele defende que, de uma forma geral, a operação da Polícia Militar “foi perfeita”.
O caso do ator Pedro Urizzi, que alega ter sido vítima de abuso policial durante a marcha contra a corrupção, na avenida Paulista, em São Paulo, em 21 de abril, também foi resgatado. O ator diz que na ocasião alertou os policiais de que havia crianças na manifestação, e que por isso eles não deveriam usar bombas de efeito moral. Urizzi disse que está sendo denunciado por desacato à autoridade. Para o presidente da comissão de segurança pública da OAB/SP, Arles Gonçalves Junior, que também participou do debate, desacato à autoridade é ter uma postura agressiva contra a autoridade, e não necessariamente xingar uma autoridade. Isso, explica ele, configura injúria.
Para o capitão da PM, é importante ressaltar que a abordagem é uma atividade de rotina dos policiais, e que é através dela que muitos criminosos são pegos e crimes são evitados. Ele explicou que o procedimento padrão de uma abordagem policial prevê respeito. “Ele vai abordar alguém que ele desconhece até então. Ele sempre tem que ter superioridade numérica e distância. A verbalização é uma das armas que o policial tem antes do emprego da arma. É ali que ele vai identificar um cidadão ou um criminoso”, explica.
Reclamações sobre o comportamento de profissionais das polícias Civil e Militar do Estado de São Paulo têm uma única ouvidoria, que atende das seguintes formas: pelo telefone 0800-177-070, presencialmente, na rua Japuré, nº42, na capital paulista ou pelo site www.ouvidoria-policia.sp.gov.br/ . Em alguns Estados, estas reclamações são feitas diretamente à ouvidoria do governo estadual.
Reclamações sobre o comportamento de profissionais das polícias Civil e Militar do Estado de São Paulo têm uma única ouvidoria, que atende das seguintes formas: pelo telefone 0800-177-070, presencialmente, na rua Japuré, nº42, na capital paulista ou pelo site www.ouvidoria-policia.sp.gov.br/ . Em alguns Estados, estas reclamações são feitas diretamente à ouvidoria do governo estadual.
Fonte:Uol
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