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Informado sobre a Operação Monte Carlo, Cachoeira tentou descobrir teor dos grampos colhidos pela PF |
Às vésperas de sua prisão, Carlinhos Cachoeira escalou um delegado da polícia federal, um advogado e um comparsa que tinha bom trânsito com a família de um magistrado para monitorar os trabalhos do juiz Paulo Augusto Moreira Lima, até então substituto da 11ª Vara Federal em Goiás e responsável por autorizar as escutas e a prisão do bicheiro. Escutas telefônicas registradas em 2, 6 e 8 de fevereiro deste ano registram a movimentação de Cachoeira em busca de informações.
Exatos 22 dias antes de ser preso, Cachoeira liga, em 2 de fevereiro, para o delegado Fernando Byron, apontado como colaborador da organização criminosa comandada pelo bicheiro, e pede que ele descubra informações sobre as escutas realizadas pelo Núcleo de Inteligência Policial de Goiás. Byron responde que “tudo passa pelo Raul”, em referência ao delegado Raul Alexandre Marques de Souza, que chefiou a Operação Vegas, e que se o colega estiver fazendo algo, ele descobrirá.
Fonte: Correio Braziliense
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