Delegacia seccional de Taubaté. Foto: Rogério Marques
Polícia Civil é alvo de denúncias de recebimento de propinas para permitir ação do tráfico na cidade
Taubaté
A Corregedoria Geral da Polícia Civil instaurou procedimento investigató-rio que apurar denúncias de corrupção na atual cúpula da Polícia Civil de Taubaté.
De acordo com a investigação, policiais e delegados da cidade, estariam recebendo propina de traficantes em ‘biqueiras’ espalhadas pelo município, para deixar que eles atuem livremente na cidade.
Ainda de acordo com a denúncia, investigadores recebem R$ 5.000 por mês de cada ponto de venda em funcionamento.
A maior parte do dinheiro recolhido segue para a cúpula da polícia, e a menor parte é dividida com os investigadores e delegados envolvidos no esquema.
A denúncia, que está em estado avançado, foi levada para corregedoria da polícia de São Paulo, em fevereiro deste ano.
Toda a documentação foi encaminhada pelo Ministério Público de Taubaté. Entre janeiro e fevereiro deste ano, o órgão recebeu pelo menos 5 denúncias semelhantes.
O Ministério Público de São Paulo também encaminhou denúncia de corrupção em Taubaté de mesmo teor, para a corregedoria.
Sítios. Em abril, O VALE divulgou que Taubaté, além de capital da violência no Vale do Paraíba, é a capital do armazenamento de drogas e armas que abastecem toda a região, além do sul de Minas Gerais, a Baixada Fluminense e a capital carioca.
Pelo menos sete sítios na zona rural de Taubaté estariam sendo utilizados pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) para guardar as drogas, sempre enterradas.
Tudo isso o ocorreria, com a ‘anuência’ da Polícia Civil, que receberia as propinas.
Rota. A rota do tráfico está sendo investigada pela Polícia Civil carioca, pela Polícia Federal e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). De acordo com a investigação, as drogas e o armamento que abastecem a região saem do Paraguai e seriam levados para um membro do PCC em Ponta Porã (MS).
As armas, principalmente fuzis e munição para este tipo de armamento, atravessariam a fronteira por terra. A maconha e a cocaína furariam as barreiras da fronteira pelo rio, em lanchas.
Em carretas, estas drogas e armas seguem do Mato Grosso para o Estado de São Paulo.
Antes de seguir para os morros cariocas, os produtos são armazenados em sítios comprados ou alugados pela facção em Taubaté. Destes sítios, as drogas saem em carros para os destinos.
A Corregedoria Geral da Polícia Civil instaurou procedimento investigató-rio que apurar denúncias de corrupção na atual cúpula da Polícia Civil de Taubaté.
De acordo com a investigação, policiais e delegados da cidade, estariam recebendo propina de traficantes em ‘biqueiras’ espalhadas pelo município, para deixar que eles atuem livremente na cidade.
Ainda de acordo com a denúncia, investigadores recebem R$ 5.000 por mês de cada ponto de venda em funcionamento.
A maior parte do dinheiro recolhido segue para a cúpula da polícia, e a menor parte é dividida com os investigadores e delegados envolvidos no esquema.
A denúncia, que está em estado avançado, foi levada para corregedoria da polícia de São Paulo, em fevereiro deste ano.
Toda a documentação foi encaminhada pelo Ministério Público de Taubaté. Entre janeiro e fevereiro deste ano, o órgão recebeu pelo menos 5 denúncias semelhantes.
O Ministério Público de São Paulo também encaminhou denúncia de corrupção em Taubaté de mesmo teor, para a corregedoria.
Sítios. Em abril, O VALE divulgou que Taubaté, além de capital da violência no Vale do Paraíba, é a capital do armazenamento de drogas e armas que abastecem toda a região, além do sul de Minas Gerais, a Baixada Fluminense e a capital carioca.
Pelo menos sete sítios na zona rural de Taubaté estariam sendo utilizados pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) para guardar as drogas, sempre enterradas.
Tudo isso o ocorreria, com a ‘anuência’ da Polícia Civil, que receberia as propinas.
Rota. A rota do tráfico está sendo investigada pela Polícia Civil carioca, pela Polícia Federal e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). De acordo com a investigação, as drogas e o armamento que abastecem a região saem do Paraguai e seriam levados para um membro do PCC em Ponta Porã (MS).
As armas, principalmente fuzis e munição para este tipo de armamento, atravessariam a fronteira por terra. A maconha e a cocaína furariam as barreiras da fronteira pelo rio, em lanchas.
Em carretas, estas drogas e armas seguem do Mato Grosso para o Estado de São Paulo.
Antes de seguir para os morros cariocas, os produtos são armazenados em sítios comprados ou alugados pela facção em Taubaté. Destes sítios, as drogas saem em carros para os destinos.
POR DENTRO
Investigação
A Corregedoria da Polícia Civil investiga a denúncia de que investigadores e delegados de Taubaté recebem propina de traficantes por cada ponto e venda de drogas de Taubaté
Tráfico livre
Em troca, os traficantes podem vender as drogas livremente, além de cobrar dívidas e fazer negociações entre eles
Capital da violência
A denúncia liga o fato do ‘estouro’ da violência nos últimos meses com a atuação da polícia. Por causa do ‘consentimento da polícia, traficantes fazem acertos de contas como querem, aumentando o índice de assassinatos
SSP
A SSP confirma que investiga o caso de corrupção, mas não fornece detalhes
Capital
Taubaté é a capital do armazenamento de drogas e armas que abastecem toda a região do Vale do Paraíba
A Corregedoria da Polícia Civil investiga a denúncia de que investigadores e delegados de Taubaté recebem propina de traficantes por cada ponto e venda de drogas de Taubaté
Tráfico livre
Em troca, os traficantes podem vender as drogas livremente, além de cobrar dívidas e fazer negociações entre eles
Capital da violência
A denúncia liga o fato do ‘estouro’ da violência nos últimos meses com a atuação da polícia. Por causa do ‘consentimento da polícia, traficantes fazem acertos de contas como querem, aumentando o índice de assassinatos
SSP
A SSP confirma que investiga o caso de corrupção, mas não fornece detalhes
Capital
Taubaté é a capital do armazenamento de drogas e armas que abastecem toda a região do Vale do Paraíba
Secretaria confirma que há investigações
Taubaté
A SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado de São Paulo, confirmou na tarde de ontem que investiga as denúncias contras os Policiais Civis e delegados de Taubaté.
De acordo com a assessoria da SSP, o caso está em investigação pela corregedoria auxiliar do interior.
Ainda de acordo com a SSP, a Corregedoria Geral da Policia Civil afirmou que está instaurado uma apuração disciplinar preliminar.
Sigilo. A secretaria não forneceu detalhes do andamento da investigação, para não atrapalhar a apuração dos fatos.
Exercício da função. Mesmo alvo de investigações, todos os envolvidos nas denúncias continuam atuando livremente, até que o caso seja concluído.
O órgão não informou o prazo para a conclusão.
Taubaté
A SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado de São Paulo, confirmou na tarde de ontem que investiga as denúncias contras os Policiais Civis e delegados de Taubaté.
De acordo com a assessoria da SSP, o caso está em investigação pela corregedoria auxiliar do interior.
Ainda de acordo com a SSP, a Corregedoria Geral da Policia Civil afirmou que está instaurado uma apuração disciplinar preliminar.
Sigilo. A secretaria não forneceu detalhes do andamento da investigação, para não atrapalhar a apuração dos fatos.
Exercício da função. Mesmo alvo de investigações, todos os envolvidos nas denúncias continuam atuando livremente, até que o caso seja concluído.
O órgão não informou o prazo para a conclusão.
Fonte: Ovale
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