Elize Matsunaga disse ter cometido o crime sozinha e retalhado o corpo do marido dentro do apartamento do casal, na capital paulista

A viúva Elize Matsunaga chega ao DHPP, em São Paulo, nesta quarta-feira (Nilton Fukuda/AE)
Elize Kitano Matsunaga, de 38 anos, confessou no início da tarde desta quarta-feira ter matado seu marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos. De acordo com informações do canal Globonews, ela disse ter cometido o crime sozinha e esquartejado o homem no quarto da empregada, na cobertura em que morava o casal, na capital paulista. Ele era diretor executivo da Yoki, uma gigante do setor de alimentos, e foi morto em 20 de maio. A confissão ocorreu durante o interrogatório de Elize no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo, que começou às 11 horas. Ela está presa desde segunda-feira e a polícia informou hoje que pedirá o prolongamento da prisão por mais trinta dias.
A mulher chegou pouco depois das 10 horas ao DHPP, no centro da capital paulista, algemada e vestindo um capuz. Ela passou a noite em uma cadeia de Itapevi. Elize estava acompanhada de um homem que se apresentou como seu advogado, José Beraldo - conhecido por oferecer seus serviços aos envolvidos em crimes sempre que os casos ganham repercussão na imprensa. Ele disse ter conversado com a viúva na prisão e relatou que ela estava cabisbaixa e chorosa. Chegou a dizer que acompanharia o interrogatório e pediria a transferência de Elize para uma cela mais confortável.
Acontece que Beraldo não foi contratado pela acusada nem pela família dela. O verdadeiro advogado de Elize, Luciano Santoro, está neste momento acompanhando o interrogatório. Beraldo procurou os jornalistas por volta das 12h30 para dizer que "por razões éticas" não estava "mais" no caso, pois já havia outro criminalista tratando dele. O advogado da família de Marcos Matsunaga, Luiz Flávio D'Urso, elogiou o trabalho da polícia e, especialmente da perícia. Ele disse concordar com a linha de investigação que aponta para a possibilidade de crime passional.
Fonte:Veja
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