De acordo com Mangini, o depoimento do rapaz será importante no sentido de provar que Rugai guardava a suposta arma do crime na agência KTM, no bairro dos Jardins, zona oeste da cidade. Foi na caixa de águas pluviais do prédio em que funcionava a empresa que a pistola calibre 380 usada no crime foi encontrada cerca de um ano e meio após os assassinatos.
"O Rudi desconfiou do Gil já no dia seguinte ao crime, tanto que foi conferir a arma e não a encontrou mais", disse Mangini.
Outros depoimentos
Além de Otto, estão previstos outros nove depoimentos para hoje: o de uma testemunha arrolada pelo juiz do caso, Adílson Simoni, e as oito testemunhas que restam das nove arroladas pela defesa do réu. O primeiro nome desse grupo foi ouvido ontem à noite --o perito particular Alberi Espíndula.Para este terceiro dia, a defesa apresenta, entre outros nomes, o irmão do réu, Léo Rugai, o jornalista Valmir Salaro, da TV Globo, além de contadores da empresa da vítima.
Para um dos advogados de Gil Rugai, Marcelo Feller, não há uma hierarquia de relevância entre os nomes que devem ser ouvidos hoje. "As testemunhas mais importantes já foram ouvidas", disse, referindo-se a um vigia que afirma ter visto Gil Rugai deixar o local do crime e o delegado que investigou o caso pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), Rodolfo Chiareli.
Apesar de o vigia ter reafirmado em juízo ter visto Gil Rugai saindo da casa das vítimas, os advogados de defesa exploraram contradições no depoimento, como a distância a que a testemunha estaria do jovem e a descrição das roupas que o réu usava no dia.
UOL
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