quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Rugai: MP pede uso de tornozeleira eletrônica

Também será pedido que ele tenha o passaporte retido e compareça mensalmente ao fórum da Barra Funda, em SP



O MP (Ministério Público) vai pedir à Justiça que Gil Rugai, condenado na semana passada pela morte do pai e da madrasta, use tornozeleira eletrônica, tenha o passaporte retido e compareça mensalmente ao fórum da Barra Funda, em São Paulo.

A preocupação é com uma possível fuga do réu que, depois de receber a sentença de mais de 30 anos de cadeia, não foi detido. Isso porque, como ele respondeu ao processo em liberdade, continuará solto até o fim de todos os recursos da defesa.

O juiz irá analisar o pedido nos próximos dias, assim como a solicitação da defesa de Gil Rugai, que pede permissão para que ele faça um curso na Universidade no Rio Grande do Sul.

O crime

Luiz Carlos Rugai e Alessandra Troitino foram mortos na casa onde viviam no bairro de Perdizes, na zona oeste de São Paulo, no dia 28 de março de 2004. As suspeitas caíram sobre Gil, filho mais velho de Luiz Carlos. Na época, a frieza do rapaz ao receber a notícia da morte chamou atenção.

Gil Rugai era um ex-seminarista de classe média alta, considerado educado e estudioso. No julgamento, o Ministério Público retrata o jovem como uma pessoa fria, gananciosa e cruel.

A causa do crime seria uma discussão por causa de dinheiro. Pouco tempo antes, Gil foi afastado da produtora de vídeos do pai após o sumiço de R$ 100 mil.

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