Foram aceitas as denúncias contra João Cristiano Pranke Marx, Angélica Caponi Marx, João Irio Marx, Alexandre Caponi, Rosilei Geller, Natália Junges, Paulo Cesar Chiesa, Daniel Riet Villanova, Cleomar Canal, Egon Bender e Senaldo Wachter.
Outros dois indiciados pelo MPE, mas na comarca de Guaporé (193 km de Porto Alegre), tiveram a denúncia aceita pelo juiz Guilherme Freitas Amorm. Leandro Vicenzi e Luis Vicenzi, sócios-proprietários da transportadora LTV, também foram citados pelo Ministério Público como participantes do esquema de fraude. A ação está em andamento na 2ª Vara Judicial de Guaporé.
O titular da Vara Judicial de Ibirubá rejeitou apenas a denúncia contra Arcídio Cavalli por entender que não há, nos autos, indícios suficientes de autoria ou participação do produtor rural no esquema que adulterava o leite.
Segundo o juiz, "é fato público e notório em Ibirubá que o denunciado é um grande produtor rural, sendo importante ressaltar que o exame das notas fiscais das compras de ureia feitas por Arcídio revela que o produto foi entregue em propriedades rurais do próprio investigado".
Ainda de acordo com o juiz, o fato de o denunciado ser sócio da Rádio CBS, meio de comunicação que era usado pelos criminosos para facilitação do contato entre eles mediante o oferecimento de músicas, também não é suficiente para configurar indício de participação no esquema de adulteração do leite.
Segundo investigações do MPE, entre dezembro de 2012 e maio de 2013 os denunciados associaram-se para adulterar o leite in natura mediante a adição de água e ureia, que contém formol em sua composição. O produto químico pode causar câncer.
A ação penal correrá em segredo de Justiça.
uol
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