segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

#Entomologia Forense: Moscas Entomologia

Olá pessoal, hoje vamos falar de mais duas moscas que importante na entomologia forense, a Fanniidae.

Esta família é muito próxima da família Muscidae (mosca doméstica), de tamanhos médios a

pequenos, olhos grandes, os adultos geralmente planam ou voam em zig -zag e são facilmente

encontrados sob as folhas ou reentrâncias dos prédios (BLAND & JAQUES, 1978).

Suas larvas apresentam corpo achatado e seus ovos possui aspecto de banana.


Foto tirada da internet.

Familia Muscidae.

Grupo que apresenta aparelho bucal bem desenvolvido que pode ser lambedor ou picador.

As espécies associadas a carcaça. geralmente são pequenas e de cor escura. Mas, 

ocasionalmente espécies verde - metálicas podem ocorrer podendo ser confundidas com as 

varejeiras. 

 - Subfamilia Muscinae:

Aparelho bucal tipo sugador, adaptado para funcionar como uma esponja, absorvendo o 

alimento liquido.  Ribeiro (2003) coletou adultos desta subfamilia no verão  usando porco em 

decomposição.


fotos tiradas da internet.

- Subfamilia Stromoxydinae.

Os adultos desta familia apresentam aparelho bucal picador e são hematófagos ( sugam 

sangue). Corpo de coloração cinza e quatro faixas longitudinais no tórax.  Foram coletados em 

pequeno número em uma carcaça de gambá no Rio de Janeiro em 1996 por Salviano.



Renata Ribeiro Stamato
Bióloga em formação (2015) pelo Centro Universitário Barão de Mauá
Atualmente trabalhando no IPEBJ em Ribeirão Preto.
Coordenadora do Laboratório de Entomologia Forense do IPEBJ de Ribeirão Preto.
Professora de Biologia no Estado nos anos de 2012,2013,2014

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

#Entomologia Forense: Falaremos hoje dos primeiros insetos a colonizar um corpo.

Falaremos hoje dos primeiros insetos a colonizar um corpo, as varejeiras.
Também conhecidas como mosca – da – carne, mosca de bicheira, mosca – do – berne.
Elas são de grande importância forense para estimativa de intervalo pós - morte em cadáveres, sendo sua preferência por estágios iniciais da decomposição.

Chrysomya megacephala – O adulto tem coloração verde – azulada ou roxa; não é primariamente sarcófaga, pois colonizam pouco a carcaça.



Chrysomya putoria – O adulto é de coloração verde, a carcaça não é seu meio preferido para colocar seus ovos, mas pode frequenta-la á procura de proteínas para o desenvolvimento dos ovos. 




Chrysomya albiceps – Morca de cor verde dourada, dependendo da temperatura seus ovos eclodem no período de 08 a 24 horas, e as larvas de primeiro instar(fase) alimentam- se dos exudatos da carne fresca decomposta; porém seu segundo e terceiro instares podem se tornar predadores ou mesmo canibais. No verão migram da carcaça em torno do quarto dia para pupar e os adultos emergem uma semana mais tarde. Esta espécie atinge imediatamente a carcaça após exposição.




Renata Ribeiro Stamato
Bióloga em formação (2015) pelo Centro Universitário Barão de Mauá
Atualmente trabalhando no IPEBJ em Ribeirão Preto.
Coordenadora do Laboratório de Entomologia Forense do IPEBJ de Ribeirão Preto.
Professora de Biologia no Estado nos anos de 2012,2013,2014