Os prontuários médicos teriam sido obtidos no site do Serviço Britânico de Aconselhamento sobre Gravidez (BPAs). O ex-engenheiro de software utilizou o Twitter para divulgar seu feito e, como não ocultou o endereço de IP de seu computador, foi preso pela polícia em casa, no condado de West Midlands, no dia 9 de março.
Jeffery, que tinha condenações anteriores por roubo, assalto e cultivo de maconha, também se declarou culpado por outros dois crimes envolvendo acesso a informações restritas.
A corte que o julgou foi informada de que o hacker tinha como alvo o BPAs porque não concordava com as decisões de duas mulheres que ele conhecia de interromper a gravidez. Além de roubar os dados do site, ele também desconfigurou a homepage com um logotipo do grupo Anonymous e postou um selo anti-aborto. "Um feto não tem opinião, escolha ou quaisquer direitos", escreveu Jeffery. "Quem deu o direito de matar uma criança e lucrar com seu assassinato?", acrescentou.
Na sentença, o juiz declarou: "Aqueles que acham repugnante o aborto não podem usá-lo como uma desculpa para cometer crimes". O magistrado também afirmou que muitas das mulheres que tiveram seus registros roubados eram "vulneráveis". E completou: "Você tem de pensar por alguns segundos sobre as consequências terríveis que essa ameaça criou."
Fonte:Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário