De acordo com o juiz Rodrigo Moura Jacob, da 1ª Vara do Foro Distrital de Bertioga, abriu um processo para investigar José Augusto Cardoso (padrinho do adolescente e dono do jet ski) e os mecânicos Thiago Veloso Lins e Aílton Bispo de Oliveira (porque teriam sido imprudentes ao deixar uma peça do equipamento enferrujar).
O juiz, porém, rejeitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra o caseiro Erivaldo Francisco. Na decisão, Jacob diz que Erivaldo "simplesmente cumpriu uma ordem de levar o veículo até a praia."
Os três denunciados têm agora dez dias para apresentarem suas defesas por escrito.
O adolescente que dirigia o jet ski vai responder por ato infracional. O juiz da Infância e Juventude vai determinar se ele deve cumprir medida socioeducativa.
| Arquivo pessoal | ||
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| Grazielly, 3, que morreu após ser atropelada por um jet ski em Bertioga, no litoral de São Paulo |
O acidente aconteceu no sábado de Carnaval. Uma testemunha-chave disse que o menino acelerou o jet ski de forma "repentina, violenta e total". O veículo teria empinado, quicado na água e seguido em alta velocidade até atingir a criança. A lei proíbe menores de 18 anos de dirigir jet ski.
O caso foi transferido da Delegacia de Bertioga para a Seccional no início de março "devido à sua complexidade e repercussão", segundo a polícia. À época, no entanto, informações da TV Globo apontavam que o inquérito tinha sido concluído e que ninguém tinha sido indiciado.
Fonte:Folha de SP
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