quarta-feira, 30 de maio de 2012

Após 5 anos, Justiça decide se Bahamas pode reabrir


A partir das 13 horas, uma comissão especial do Tribunal de Justiça de São Paulo decide se a Boate Bahamas, interditada desde 2007, pode reabrir as portas em Moema, na zona sul. Na semana passada, o julgamento do caso foi interrompido após o desembargador Renato Nalini pedir vistas ao processo. O placar era de 2 votos favoráveis à concessão de licença de funcionamento ao empreendimento e nenhum contrário.
O empresário Oscar Maroni, dono da boate, está no Palácio da Justiça, ao lado da sala 501, onde ocorre o julgamento da ação do mandato de segurança contra o prefeito Gilberto Kassab (PSD). Ele falou agora pouco, por volta das 12 horas, com a reportagem do Estado. "Estou confiante, já que o relator (desembargador Guerrieli Resende) deu parecer favorável à concessão do Habite-se para nossa casa", afirmou Maroni.
Na semana passada, Maroni se envolveu em nova polêmica ao depor no Ministério Púbico Estadual, onde acusou o ex-diretor da Prefeitura, Hussain Aref Saab, de pedir R$ 170 mil de propina para regularizar o Bahamas, fechado pela prefeitura sob acusação de favorecer a prostituição. <IP9,0,0>Para a prefeitura, o local também interfere na rota dos aviões que usam o Aeroporto de Congonhas.
O empresário diz ser alvo de perseguição política do prefeito e afirma só não ter conseguido licença porque se recusou a pagar propina. Ele promete levar documentos ao MP que comprovam a suposta extorsão, negada pela defesa de Aref. Em outro trecho do depoimento prestado ao promotor de Patrimônio Público Silvio Marques, Maroni disse ter recebido em seu escritório um engenheiro sem ligação com a prefeitura acompanhado de outro homem não identificado que afirmou que seria possível liberar a boate e o hotel por R$ 10 milhões.
Fonte:Estadão

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