O físico Jorge Soares de Almeida, 61, morador em Cuiabá (MT) vai utilizar um salvo-conduto --documento emitido por autoridades de um Estado que permite a seu portador transitar por um determinado território-- para não ser preso no lugar de um acusado de assassinato em Goiânia (GO), o lavrador Jorge Soares de Oliveira, que está foragido da Justiça. Além do prejuízo moral, Almeida já contabiliza perdas financeiras por conta de um equívoco da Justiça de Goiás.
A pessoa responsável pela montagem do processo, na 2ª Vara Criminal de Goiânia, ao invés de colocar o nome completo do réu, Jorge Soares de Oliveira, trocou o último nome por Almeida, o sobrenome do físico. “O equívoco foi colocado somente na capa do processo, mas dentro, até na decisão de pronúncia, consta o nome certo do réu”, alega o advogado Leandro Alves de Oliveira Júnior.
O físico conta que no dia 23 de maio estava na calçada do prédio onde mora, na avenida Presidente Marques, região central de Cuiabá, quando um oficial de Justiça se aproximou e apresentou uma intimação.
Almeida se identificou e, por coincidência, o oficial de Justiça o reconheceu como seu professor. “Mostrei minha identidade e comprovei o equívoco, mas ele avisou que eu tinha de comparecer, acompanhado de um advogado, na 12ª Vara Criminal de Cuiabá”, informou o físico.
Segundo o físico, desde o dia 23 ele foi obrigado a cancelar duas viagens e já contabiliza prejuízo financeiro de cerca de R$ 30 mil. Ele é consultor de 25 empresas em Mato Grosso e outros Estados do país. Almeida é especialista em poluição sonora e emissão de gases poluentes.
De acordo com o professor, uma indústria de grande porte, que está se instalando em Mato Grosso, faria um contrato com ele, mas está na iminência de não contratá-lo porque são exigidas certidões negativas criminais e cíveis em nome dele e de sua empresa.
Almeida disse que tem a intenção de entrar com uma ação de indenização por danos morais e materiais contra o Judiciário de Goiânia, mas vai esperar primeiro que seu nome seja retirado da capa do processo.
A pessoa responsável pela montagem do processo, na 2ª Vara Criminal de Goiânia, ao invés de colocar o nome completo do réu, Jorge Soares de Oliveira, trocou o último nome por Almeida, o sobrenome do físico. “O equívoco foi colocado somente na capa do processo, mas dentro, até na decisão de pronúncia, consta o nome certo do réu”, alega o advogado Leandro Alves de Oliveira Júnior.
O físico conta que no dia 23 de maio estava na calçada do prédio onde mora, na avenida Presidente Marques, região central de Cuiabá, quando um oficial de Justiça se aproximou e apresentou uma intimação.
Almeida se identificou e, por coincidência, o oficial de Justiça o reconheceu como seu professor. “Mostrei minha identidade e comprovei o equívoco, mas ele avisou que eu tinha de comparecer, acompanhado de um advogado, na 12ª Vara Criminal de Cuiabá”, informou o físico.
Segundo o físico, desde o dia 23 ele foi obrigado a cancelar duas viagens e já contabiliza prejuízo financeiro de cerca de R$ 30 mil. Ele é consultor de 25 empresas em Mato Grosso e outros Estados do país. Almeida é especialista em poluição sonora e emissão de gases poluentes.
De acordo com o professor, uma indústria de grande porte, que está se instalando em Mato Grosso, faria um contrato com ele, mas está na iminência de não contratá-lo porque são exigidas certidões negativas criminais e cíveis em nome dele e de sua empresa.
Almeida disse que tem a intenção de entrar com uma ação de indenização por danos morais e materiais contra o Judiciário de Goiânia, mas vai esperar primeiro que seu nome seja retirado da capa do processo.
Recurso
O advogado Leandro Alves Júnior entrou com pedido de retificação na 10ª Vara Criminal de Cuiabá, documento que já foi encaminhado para Justiça de Goiânia.
A solicitação da defesa do físico já chegou à promotoria específica em Goiânia, mas até o momento não houve decisão para que o equívoco fosse corrigido.
A solicitação da defesa do físico já chegou à promotoria específica em Goiânia, mas até o momento não houve decisão para que o equívoco fosse corrigido.
Fonte:Terra
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