A Justiça Federal em Roraima determinou a soltura de 7 das 41 pessoas presas pela Operação Salmo 96:12 da PF (Polícia Federal), deflagrada na última quinta-feira (24).
A operação desmontou um suposto esquema de corrupção que negociava licenças ilegais de desmatamento.
Entre os presos, estavam servidores públicos e empresários. Do total, 34 ainda estão detidos sob o argumento de que, em liberdade, apresentariam riscos para o andamento da operação policial, segundo a Sejuc (Secretaria de Justiça e Cidadania), do governo de Roraima.
As solturas ocorreram entre a noite do domingo (27) e a manhã desta segunda-feira (28).
Nem a secretaria nem a PF divulgaram os nomes das pessoas soltas. Também não haviam sido divulgados anteriormente os nomes dos presos.
A operação da PF, feita em parceria com o Ministério Público Federal e o Ibama, aponta a existência de um suposto esquema para grilar (se apropriar indevidamente de terras) terrenos no Estado e obter autorizações para desmatá-los.
Foi emitida autorização para extração de 1,4 milhão de m³ de madeira, suficiente para encher 56 mil caminhões.
A PF apontou o envolvimento de servidores do Ibama-RR, do Incra-RR, do Femarh (Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos) e do Iteraima (Instituto de Terras de Roraima).
Após a operação, o Femarh decidiu suspender a liberação de novas autorizações para desmatamento enquanto durarem as investigações.
Fonte: Folha de SP
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