Delegado-geral diz que testemunha protegida relatou suposta execução.
Mortes ocorreram após ação em estacionamento de bar na Penha.
Policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) foram detidos nesta terça-feira (29) após uma testemunha relatar indícios de execução na ação que terminou com seis mortos na Zona Leste de São Paulo, segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima.
Segundo Lima, uma testemunha, agora protegida pela polícia, contou ter visto policiais da Rota pegarem um dos suspeitos e o levarem para a região do Parque Ecológico do Tietê, onde o teriam torturado e matado a tiros. Depois, segundo a testemunha, levaram o corpo para o local onde teria ocorrido a troca de tiros.
“Já está determinado. Houve essa falha de conduta no meio da ocorrência. O próprio DHPP vai fazer a prisão flagrante", disse.
“Já está determinado. Houve essa falha de conduta no meio da ocorrência. O próprio DHPP vai fazer a prisão flagrante", disse.
Os seis suspeitos de pertencerem a uma quadrilha que atua nos presídios paulistas morreram após uma troca de tiros com equipe da Rota no estacionamento de um bar na Penha, Zona Leste de São Paulo, na noite desta segunda-feira (28).
Segundo a PM, 14 pessoas supostamente ligadas à quadrilha estavam reunidas no bar para combinar a libertação de um preso. Os suspeitos estavam na parte de trás do bar, onde fica o estacionamento. Eles não desconfiaram, entretanto, que policiais da Rota sabiam dos planos – eles foram avisados por uma denúncia anônima.
O preso que seria alvo do plano de resgate está no Centro de Detenção Provisória do Belém, a 6 km do bar. Os policiais foram avisados e cercaram a área - eles disseram que foram recebidos a tiros e revidaram. Cinco homens conseguiram fugir, um homem e duas mulheres foram presos e seis foram baleados. Os feridos morreram durante atendimento médico em um hospital da região.
Com o grupo, a PM apreendeu três carros, quatro coletes a prova de balas, sete tijolos de maconha e outros seis tijolos de cocaína, R$ 3 mil em dinheiro e oito armas - das quais quatro de uso restrito.
Fonte:G1
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