quarta-feira, 15 de agosto de 2012

PF prende suspeitos de matar policial da Operação Monte Carlo


Segundo a polícia, o assassinato do agente Wilton Tapajós não está relacionado com a sua atuação nas investigações da organização de Carlinhos Cachoeira


A Polícia Federal informou nesta quarta-feira (15) que prendeu sete pessoas, entre elas um adolescente, suspeitos da morte do agente federal Wilton Tapajós.

Tapajós foi assassinado no cemitério Campo da Esperança, em Brasília, no dia 17 de julho. O agente trabalhava no setor de inteligência da Operação Monte Carlo, que investiga a influência do bicheiro Carlinhos Cachoeira. A PF, no entanto, considera que o crime não tem relação com o grupo criminoso de Cachoeira.
Segundo a Polícia Federal, os suspeitos fazem parte de uma quadrilha de roubo de carros que atuava os arredores do cemitério, e três pessoas estavam no local no momento do assassinato. Além disso, a PF diz que um dos três confessou ser o autor dos disparos que matou Tapajós. Segundo o portal G1, a polícia acredita que os suspeitos não sabiam que Wilton Tapajós era policial.
A investigação ainda não foi concluída. A polícia deve acusar os suspeitos de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.
Wilton Tapajós tinha 54 anos, 24 anos na Polícia Federal, onde trabalhou no núcleo de inteligência. Atuou na CPI da pedofilia e também em investigações sobre tráfico de drogas. Deixou três filhos e mulher.

Fonte: Época

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