quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Policiais federais em São Paulo decidem manter greve iniciada em 7 de agosto


Após assembleia realizada nesta quarta-feira (26), policiais federais do Estado de São Paulo decidiram por unanimidade manter a greve iniciada no dia 7 de agosto. Segundo a categoria, negociações com o governo federal de plano de reestruturação de carreira de profissionais com nível superior já duram mais de 900 dias.

O Sindpol-SP (Sindicato dos Servidores da Policia Federal) diz que agentes federais formados em cursos de graduação e pós-graduação e que atuam em ações complexas dentro da PF não possuem sua formação reconhecida. O sindicato diz também que muitos policiais deixam a corporação por falta de perspectiva profissional.Na assembleia que decidiu pela manutenção da greve, realizada na sede do sindicato da categoria, no bairro da Lapa, em São Paulo, foi aprovada a realização de um ato em frente ao Monumento às Bandeiras, ao lado do parque Ibirapuera, às 15h desta quinta-feira (27). A manifestação contará com representantes da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais).  
A PF faz parte dos 7% dos servidores públicos federais que não terão reajuste salarial de 15,8% em três anos por terem recusado proposta do Ministério do Planejamento.

Manutenção de serviços

De acordo com o presidente do Sindpolf-SP, Alexandre Santana Sally, os servidores da PF em São Paulo cumprirão decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) de manter em funcionamento uma porcentagem mínima de serviços. Também serão mantidos os trabalhos durante as eleições municipais, conforme acordo feito com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Carmén Lúcia.
O STJ determinou na última sexta-feira (21) que servidores da PF mantenham efetivo de 100% em suas atividades de plantão em portos e aeroportos, assim como nas demandas da Justiça Eleitoral em razão das eleições municipais em outubro.
A decisão liminar do ministro Herman Benjamin também diz que a PF deverá manter 70% do pessoal nas atividades da Polícia Judiciária, de inteligência e em fronteiras, 50% em tarefas administrativas e 30% nas "atividades residuais". Caso a decisão seja descumprida, a multa será de R$ 100 mil.
Fonte:Uol

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