Administrador diz que prioridade é atender vítimas e parentes dos mortos

Mais de 17 horas após o início da tragédia na boate Kiss, que deixou 233 mortos e outras centenas de feridos na madrugada deste domingo, o estabelecimento divulgou uma nota oficial sobre o ocorrido. No perfil da casa no Facebook, o administrador Armando Neto escreve que a prioridade no momento é atender sobreviventes e os familiares dos mortos, e acrescenta que seu quadro de funcionários possui "a mais alta qualificação técnica" para atuar em situações de emergência.
Confira o texto na íntegra:
"Comunicado oficial:
É com grande pesar que a Boate Kiss comunica a todos o acidente ocorrido em 26/01/2013.
Nesse primeiro momento, a prioridade da casa é prestar todo o atendimento necessário aos sobreviventes e familiares das vítimas fatais. É isso o que está sendo feito com disponibilidade de informações e acompanhamento de equipe multidisciplinar (psicólogos, médicos, assistentes sociais, etc. (sic)
Informamos ainda que nosso quadro de funcionário (sic) possuem a mais alta qualificação técnica e estevam (sic) devidamente treinados e preparados para qualquer situação de contingência.
Nesse momento nossas operações encontram-se suspensas por tempo indeterminado. Entretanto, desde já nos colocamos a disposição das autoridades para prestar esclarecimentos que se façam necessários.
Sinceramente,
Equipe Boate Kiss
Armando C. Neto - Administração."
Sinceramente,
Equipe Boate Kiss
Armando C. Neto - Administração."
Veja
ALTAMENTE TREINADOS PARA NÃO DEIXAR ESCAPAR NENHUM FREQUENTADOR SEM PAGAR A COMANDA... TODAS AS BOATES TÊM UM QUADRO DE SEGURANÇAS COM PERFIL DE BANDIDO!!!!!!!! TREINADOS PARA EMERGÊNCIAS? AH! NÃO ME FAÇA RIR!!!!
ResponderExcluirConcordo plenamente com o comentário acima.
ExcluirA não ser que você estivesse lá, com qual conhecimento afirma isso? Veja bem, ler noticias em jornais e acreditar que isso é verdade não é muito salutar.
ResponderExcluirOs jornais dizem qualquer coisa a qualquer hora, já disseram que foram 240 mortos, depois 244 mortos e agora 233 mortos, logo não são a fonte mais confiável de informação.
Em uma reportagem vi uma das pessoas que estavam presentes no evento informar que realmente a principio os seguranças impediram a saída das pessoas ATÉ que perceberam o que estava ocorrendo. Oras, até o momento eles nem tinham conhecimento do evento e estavam cumprindo com as atividades para as quais foram contratados.
Vejo muitas pessoas falando qualquer besteira a qualquer momento. Se você frequenta um fórum sobre direito penal, deveria saber que deve primeiro estudar os fatos e obter informações confiáveis antes de sair afirmando qualquer absurdo sob pena de ser penalizado por seus próprios atos.
Sendo assim, nem eu nem você podemos emitir nenhum comentário que tenha algum tipo de validade. Se você quer só falar por falar, fique a vontade, mas como profissional do direito é pura perda de tempo. É para isso que existe a perícia, o inquérito, o processo e o julgamento.
Parabéns pra você. Espero que perca sua vida inteira teorizando e analisando os fatos. Assim você entende o significado de "pura perda de tempo". O comentário a ser feito é óbvio, caro amigo: mais de duzentas pessoas morreram, foda-se se foram 230 ou 240, o que importa é que isto poderia ser evitado. Há de se existir comunicação direta entre os seguranças para evitar esse tipo de acidente. As saídas de emergências devem ser bem sinalizadas. Com certeza não eram, ou você tem dúvida disso? Pare de "perder" o seu tempo com o benefício da dúvida, e tenha essa certeza: as pessoas estão mortas, não voltarão e a culpa é de quem administra a boate, pois não segue a LEI que obriga os dispositivos de emergência.
ExcluirVocê está muito exaltado. Ficar revoltado não resolve nada.
ExcluirNão falei sobre terem morrido ou não pessoas, o que na realidade é uma tragédia. Falei que você não possui dados para dizer de QUEM É A CULPA, e que se basear em fatos veiculados na imprensa é temerário.
Na realidade só havia uma saída de emergência. Erro básico. Me diga de quem é a culpa? Do dono do local? Do governo que deixou isso? De quem construiu o prédio? VOCÊ não pode dizer isso. Espere pelas investigações, não perca tempo ficando revoltado, lute para descobrir a verdade e não ficar divulgando fatos que você desconhece e "ouviu" alguém falar.
Percebo que você não é da área de Direito, sendo assim compreendo perfeitamente o que você sente, se fosse um bacharel em direito ao menos, saberia exatamente do que estou falando.
Mas eu te perdoo, você ainda tem muito o que aprender.
Também não consigo acreditar que em meio ao incêndio no local os seguranças não liberassem a saída das pessoas... Lógico que eles são treinados a não permitir a saída mediante "qualquer tumulto", mas uma vez contatada a periculosidade do acontecido, até mesmo pelo relato dos sobreviventes, foi sim liberada a saída, o problema é que várias pessoas já haviam desmaiado por conta da fumaça toxica e acabaram sucumbindo... A unica coisa de concreta até então é a tragedia das tantas mortes, o restante é especulação e sensacionalismo! Aprendi a tempos a filtrar o que ouço, vejo e leio por aí...
ResponderExcluirCitando Aristóteles: "O homem prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz."
Acho que nesse caso não existe benefício da dúvida, afinal os fatos estão cada vez mais claros que houve sim negligência por parte dos donos da boate!!
ResponderExcluirItens que inclinam a isso:
- Falta de comunicação entre os seguranças e equipes ( uso de walk tok, ponto ou outro dispositivo)
- Falta de alvará válido
- Falta de itens de segurança em bom funcionamento ( extintores de incêndio, ausência de sinalizadores e saídas de emergência, etc.)
- Superlotação do recinto
- Desaparecimento dos computadores da boate onde estimaria a quantidade de ingresso vendidos, o que dificulta o trabalho da perícia.
PS: Não acredito que os seguranças fecharam a porta por puro descaso, mas que houve sim muitas intolerância dos donos da boate em outros quisitos como por exemplo na superlotação!!
"Enquanto prossegue o debate sobre o que fazer com a intolerância alheia, algo que freqüentemente ignora-se é como reconhecer e lidar com a nossa própria intolerância."