Acusado de cinco crimes pela Corregedoria da Polícia Civil, o delegado Damásio Marino deixou a penitenciária da instituição, em São Paulo, e pode reassumir o trabalho na corporação.
Ele foi beneficiado com um habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo no dia 8, e ganhou liberdade no dia 9.
Marino, que trabalhou por 18 anos em São José, é acusado de fraude à frente da Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito) de Presidente Venceslau, na região oeste de São Paulo.
Ele foi preso no dia 14 de setembro do ano passado quando deixava a sede da Ciretran, a qual era responsável desde julho de 2011. O delegado foi levado para o Presídio Especial da Polícia Civil, na capital.
Segundo o advogado do delegado, Leonardo Pantaleão, Marino estava preso há mais tempo do que deveria.
“A prisão temporária decretada pela Justiça virou provisória, mas já chegava a quase sete meses sem que o processo penal fosse iniciado. Era um tempo excessivo, e o TJ concordou com a argumentação da defesa”, disse Pantaleão.
Segundo o advogado, Marino se apresentou à Corregedoria da Polícia Civil em 10 de abril e, em tese, pode reassumir um cargo na corporação. Antes de ser preso, ele respondia à Delegacia Seccional de Presidente Prudente.
Marino é acusado dos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva, alteração de dados oficiais, fraude processual e falso testemunho.
Trânsito.
Em 2011, ele ficou conhecido por se envolver em uma briga de trânsito com um cadeirante em São José.
o vale
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