quinta-feira, 25 de abril de 2013

Thor Batista afirma em interrogatório que atropelamento foi “inevitável”

Thor de Oliveira Fuhrken Batista, filho do empresário Eike Batista e da modelo Luma de Oliveira, foi interrogado, nesta tarde (25/04), na ação penal que apura sua prática de homicídio culposo na direção de veículo automotor contra o ciclista Wanderson Pereira dos Santos. 

Inevitável – De acordo com informações do TJ/RJ, Thor Batista declarou a juíza Daniela Barbosa Assumpção, da Segunda Vara Criminal de Duque de Caxias, que o impacto da batida de seu veículo contra o ciclista foi “muito forte” e o atropelamento “inevitável”. 

O réu afirmou, ainda, que no momento do atropelamento dirigia de acordo com os limites permitidos pela via – Thor esclareceu que dirigia a 70 km/h no trecho de serra e a 100 km/h em rodovia plana. 

A velocidade desenvolvida por Thor Batista é uma das controvérsias da ação penal. Um primeiro laudo atestou que o empresário estaria a 135 km/h no momento do acidente, todavia, o TJ/RJ determinou a sua anulação em razão dos contatos entre perito e MP. A magistrada já determinou a realização de novo laudo, que ainda não ficou pronto. 

Thor Batista disse que viu o ciclista no meio da via, transitando da direita para esquerda, não podendo evitar o choque. O acusado ponderou que o seu veículo – Mercedes-Benz SLR McLaren – possui carroceria baixa e, por este motivo, atingiu o quadro da bicicleta. 

Reparação – O interrogado informou à juíza que prestou auxílio financeiro à família da vítima no valor de R$ 300 mil. Thor Batista também afastou a informação de que possui 51 pontos em sua CNH, destacando que nunca recebeu quaisquer notificações do órgão de trânsito, além de creditar o fato, caso tenha ocorrido, a seus seguranças. 

Após o término do interrogatório, a magistrada Daniela Assumpção concedeu prazo de cinco dias às partes – acusação e defesa – para a apresentação de alegações finais à ação penal. 

Fato Notório

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