No mundo do crime é comum que apelidos
ganhem mais visibilidade que nomes
próprios. Exemplo disso são os cartazes do
Disque-Denúncia, que estampam os
codinomes logo após a foto do procurado
. Enquanto uns intimidam, outros chamam
atenção por sua esquisitice. Veja a seleção
de 10 codinomes curiosos feita pelo Terra.
Orelhinha
Rogério dos Santos foi um dos sequestradores que mantiveram o jogador Valdivia, do Palmeiras, e sua mulher reféns por cerca de três horas em 7 de junho de 2012, em São Paulo. Preso, o criminoso confessou o crime e foi indiciado por extorsão, roubo mediante sequestro e estupro. A última acusação se baseia no relato da mulher do jogador, que disse que o criminoso teria acariciado seus seios quando o marido desceu do carro para sacar dinheiro.
Foto: Ilustração: Rhamnys Tertuliano/Arte Terra
Xaropinho
Suspeito de ser o assassino do cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos - morto quando cobria uma operação policial na favela de Antares, na zona oeste do Rio de Janeiro -, Errison Lopes de Souza pertence ao Comando Vermelho, onde atuaria como segurança. Desde 14 de fevereiro ele é procurado pela polícia. Informações que levem a seu paradeiro valem R$ 1 mil no Disque-Denúncia.
Foto: Ilustração: Rhamnys Tertuliano/Arte Terra
Pão com Ovo
Apontado por outros traficantes como “dono” da favela Nova Brasília, em Niterói (RJ), Luiz Cláudio Gomes ficou conhecido após planejar o assassinato do ex-secretário de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, coronel Cesar Rubens Monteiro de Carvalho. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Estadual por associação ao crime de tráfico, roubo qualificado e sequestros ocorridos no morro dos Marítimos.
Foto: Ilustração: Rhamnys Tertuliano/Arte Terra
Olho de Vidro
Luis Carlos Nesse José já fez parte da lista dos criminosos mais procurados pela polícia carioca, que chegou a oferecer R$ 2 mil de recompensa por informações sobre seu paradeiro. Ele foi morto durante operação policial no Complexo do Alemão em 29 de novembro de 2010. Na época, foi apontado como líder da ação criminosa que roubou, em um único final de semana, 20 veículos.
Foto: Ilustração: Rhamnys Tertuliano/Arte Terra
Manteiguinha
Preso pela Polinter em dezembro de 2010, Wellington Fernandes de Freitas é considerado pela polícia o maior assaltante de joalherias do Rio de Janeiro. O valor oferecido por informações sobre seu paradeiro chegou a R$ 10 mil. Em fevereiro de 2009, o criminoso realizou um de seus maiores feitos: levou R$ 1 milhão em joias de um shopping na Barra da Tijuca. Além do Rio, Wellington também atuou nos Estados de São Paulo e Espírito Santo.
Foto: Ilustração: Rhamnys Tertuliano/Arte Terra
Erótico
O curioso apelido foi dado por causa do grande número de namoradas que o ex-policial Toni Ângelo Souza Aguiar mantinha. Integrante da Liga da Justiça, ele é procurado por chefiar o grupo de extermínio. Toni foi expulso da Polícia Militar em 2009, após ser flagrado com outros dois milicianos em um shopping em Campo Grande, na zona oeste do Rio. Os três estariam procurando por um rival com a intenção de matá-lo.
Foto: Ilustração: Rhamnys Tertuliano/Arte Terra
Vovô Tarado do Bananal
Gelson Felipe Nazareno é procurado pela Justiça desde 1999, quando foi acusado de matar atropelado um ambulante na praia da Guanabara, Ilha do Governador, zona norte do Rio. Testemunhas afirmaram que ele prensou o corpo da vítima contra uma árvore. Uma das versões aponta que Gelson cometeu o crime depois que o homem foi tirar satisfações por ele estar se masturbando em local público. A outra diz que o desentendimento teria ocorrido porque a vítima olhou para uma das quatro mulheres que acompanhavam o suspeito.
Foto: Ilustração: Rhamnys Tertuliano/Arte Terra
B1 e B2
André Felipe de Andrade Fonseca, também conhecido como B2, é procurado por cometer assaltos à mão armada no Estado do Rio de Janeiro. O apelido vem do programa infantil Bananas de Pijama. No mundo do crime, o B1 é o irmão de André, Jean Rodrigues da Fonseca Júnior, preso em outubro de 2010, por ter participado de assalto a um posto de gasolina, em maio de 2009. Na ocasião, André teria assassinado a balconista porque ela demorou a entregar o dinheiro.
Foto: Ilustração: Rhamnys Tertuliano/Arte Terra
Surfista do Pó
Ângela Griese, 45 anos, foi presa em casa, no bairro Rio Vermelho, em Florianópolis, em 25 de abril de 2012. O codinome vem de seu passado como lutadora na categoria feminina e surfista profissional, esporte pelo qual competiu, inclusive, nos Estados Unidos. De acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina, ela era responsável por repassar cocaína a usuários e outros traficantes na região onde morava.
Foto: Ilustração: Rhamnys Tertuliano/Arte Terra
Acusado de liderar o roubo de uma viatura e armas da Marinha em 8 de maio de 2007, Cleverson de Sousa Silva atua no complexo de favelas do Lins, no Morro do Amor, zona norte do Rio. De acordo com a polícia, o suspeito pertence ao Comando Vermelho e atuaria como chefe do tráfico na região. No Disque-Denúncia informações sobre seu paradeiro valem recompensa de R$ 1 mil.
Foto: Ilustração: Rhamnys Tertuliano/Arte Terra
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