quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

'Rolezinho' não é problema de polícia, diz Alckmin

Governador de São Paulo classificou os encontros de jovens da periferia de São Paulo em shoppings como "atividades culturais", mas defendeu a intervenção da Polícia Militar em casos de tumultos


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira que os chamados “rolezinhos” só são “problema de polícia” quando degeneram em atos de vandalismo. “O rolê, o passeio, a volta são atividades culturais. É problema de polícia se há depredação, se há roubo”, disse, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.
O tucano também defendeu a intervenção da Polícia Militar caso a segurança do shopping precise de apoio para conter eventuais tumultos. “A parte interna dos shoppings é da segurança privada, e a parte externa é da polícia. Mas, se houver necessidade, a polícia é parceira para proteger a população”, disse.
Nesta quarta-feira, o secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, disse que "não é função da polícia fazer a segurança nos shoppings". "O papel dela é preservar a ordem. Mas, se houver tumulto, será aplicada a força policial."
Chamados pelas redes sociais, os “rolezinhos” — encontro de jovens da periferia em shopping centers — adquiriram dimensão nacional após alguns centros comerciais conseguirem liminares na Justiça para barrar a entrada de jovens. O fenômeno, que começou em São Paulo, se espalhou para outras capitais, como Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília. Os "rolês" costumam causar pânico entre lojistas e frequentadores de shoppings – alguns registraram casos de furto e saque

Veja

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