O novo inimigo número um nos Estados Unidos não é terrorista nem chefia a Al-Qaeda. Agora, o americano Eric Toth, de 30 anos, é o rosto que abre a famosa página do procurados pelo FBI (polícia federal dos EUA). Bin Laden, morto em maio de 2011, no Paquistão, encabeçava a lista.
Toth, ex-professor do ensino fundamental, está foragido desde 2008. Ele é acusado por pedofilia e está sendo procurado desde que um colega que trabalhava com ele, em uma escola católica de Washington, encontrou fotos pornográficas de crianças em uma câmera que pertencia a ele. O FBI recompensa com o equivalente a cerca de R$ 200 informações que levem à prisão do criminoso.
Depois de ser demitido da National Cathedral School, Toth foi para a casa dos pais, em Indiana. Em seguida, partiu para Minnesota. Lá, abandonou seu carro em um aeroporto com um bilhete de suicídio, que dizia que seu corpo estaria em um lago próximo.
O cadáver nunca foi encontrado e, em 2009, um homem semelhante ao professor foi descoberto trabalhando em um abrigo para sem-teto, com nome falso. O homem desapareceu assim que fotos suas apareceram na TV.
A lista do FBI começou a ser feita em 1949, quando um repórter pediu à polícia federal americana uma relação dos criminosos “mais durões” que a instituição desejava capturar.
Impressionado com a reação pública à reportagem, publicada no jornal Washington Daily News, o então diretor do FBI, J. Edgar Hoover, iniciou oficialmente o programa de divulgação da lista, em 14 de março de 1950.
O vínculo que se formou entre os cidadãos, o FBI e a imprensa continua a representar a maior força da lista, dizem os agentes.
Fonte:Estadão
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