quarta-feira, 30 de maio de 2012

Advogados têm pedido indeferido e abandonam júri


A juíza Gisele Souza de Oliveira, do Tribunal do Júri da Serra, foi obrigada a redesignar para a próxima quarta-feira (30) o julgamento de Maicon Pessoa de Jesus, acusado de matar a tiros a universitária Patrícia de Lima Araújo, porque os dois advogados de defesa abandonaram o Salão do Júri. Patrícia foi baleada no dia 9 de agosto de 2008 e morreu seis dias depois.
O julgamento estava marcado para começar às 9 horas desta sexta-feira (25). Logo no início da sessão, os advogados Douglas Senna Simonetti e Rodrigo Leão de Paiva fizeram um requerimento de adiamento do júri, alegando que a defesa seria prejudicada por conta da ausência de uma testemunha.
Depois de uma análise, a juíza Gisele de Oliveira indeferiu o pedido. Os advogados Douglas Simonetti e Rodrigo de Paiva se levantaram, saíram do Salão do Júri e foram embora, abandonando o julgamento.
Diante da situação, a juíza Gisele de Oliveira tomou as seguintes providências: oficializar à Presidência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/ES) para apurar a atitude dos dois advogados; redesignar o julgamento para a próxima semana; e intimar um defensor público para defender o réu em plenário, caso os advogados não apareçam no próximo júri ou, se aparecerem, abandonem de novo o julgamento.
COMO FOI O CRIME
Na noite de 9 de agosto de 2009, a estudante universitária Patrícia estava dentro do carro de um amigo – no bairro Porto Canoa, na Serra –, próximo a uma pizzaria, quando foi baleada. Ela ficou internada e morreu no dia 14 de agosto de 2008.
O crime entrou no rol dos casos de repercussão. No dia 23 de abril de 2009, Maicon foi preso pela polícia capixaba. De acordo com as investigações, Maicon teria disparado vários tiros na direção do carro onde Patrícia estava de carona porque o motorista do veículo teria passado com um dos pneus em cima do pé de seu irmão.


Fonte: TJES

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