Promotoria descartou falha mecânica como possível causa do acidente. Segundo o MP, houve falhas na implantação do brinquedo e na operação
Gabriella Yukari Nichimura, morta ao cair do brinquedo La Tour Eiffel no parque Hopi Hari, em Vinhedo(Divulgação/Ademar Gomes Advogados )
O Ministério Público Estadual de São Paulo (MP-SP) denunciou, nesta quarta-feira, doze pessoas por contribuírem para o acidente que causou a morte da adolescente Gabriella Yukari Nichimura, de 14 anos, que despencou do brinquedo La Tour Eiffel, uma das principais atrações do parque de diversões Hopi Hari, em 24 de fevereiro. Os acusados foram denunciados por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.
Entre eles estão o presidente do parque, o gerente geral de manutenção e projetos, gerentes de operação, técnicos de manutenção e operadores da atração. A pena para o crime de homicídio culposo vai de um a três anos de prisão, mas a Promotoria solicitou à Justiça o aumento em um terço na punição “pela não observância de regra técnica exigida pela profissão”. A hipótese de falha mecânica como causa do acidente foi descartada pelo MP.
O promotor Rogério Sanches Cunha resolveu não apresentar denúncia contra o vice-presidente do Hopi Hari, por considerar que ele desempenha apenas funções comerciais, e o técnico em Eletrônica e Eletrotécnica que comunicou a supervisão sobre a falha na cadeira, por entender que ele não contribuiu para o acidente. Ambos estavam na lista de onze pessoas indiciadas pelo delegado de Vinhedo, Álvaro Santucci Noventa Júnior.
Outras três pessoas que não tinham sido indiciadas foram incluídas na denúncia pelo promotor: dois gerentes do parque e uma operadora da cabine de comando da atração La Torre Eiffel. De acordo com a denúncia, houve falhas na implantação do brinquedo e também na operação
Fonte:Veja
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