Em uma semana, 12 veículos foram atacados na Grande SP.
Entre noite de quinta e madrugada de sexta, PM registrou dois casos.
A Polícia Militar vai usar carros da corporação sem identificação para escoltar ônibus na cidade de São Paulo, em uma tentativa de conter os ataques aos veículos que vêm ocorrendo na última semana em São Paulo. Por motivos de segurança, a PM não informou quantos policiais farão o trabalho nem quais linhas serão monitoradas. Em uma semana, 12 ônibus foram incendiados na Grande São Paulo - dois entre a noite desta quinta-feira
(28) e a madrugada desta sexta-feira (29).
(28) e a madrugada desta sexta-feira (29).
A PM também já colocou policiais sem identificação dentro dos ônibus que atendem as linhas consideradas de maior risco. Além dos ataques a ônibus, bases da Polícia Militar, carros da corporação e policiais militares foram vítimas de criminosos nas duas últimas semanas. Pelo menos três bases foram alvejadas por tiros na última semana - em todos os casos, nenhum policial ficou ferido. Carros da polícia em patrulhamento também foram atingidos por disparos. Nos últimos 15 dias, nove PMs foram assassinados.
Apesar das medidas, o comando da PM diz que não existe relação entre os casos e que a violência é uma reação às ações da polícia contra crimes como roubo de caixas eletrônicos e tráfico de drogas. Ainda de acordo com a polícia, mais de 5 mil policiais estão participando de operações especiais em todo o estado para evitar ações criminosas.
Nesta quinta-feira (28), a secretaria divulgou as fotos de três presos que são suspeitos de envolvimento nas mortes, além dos retratos-falados de três procurados e dois suspeitos já identificados.
Casos desta noite
Os dois casos de ônibus atacados entre a noite de quinta e a madrugada de sexta ocorreram nas zonas Sul e Leste. Segundo informações do 24º Distrito Policial, em Ponte Rasa, na Zona Leste, um ônibus parou em um ponto na Rua Olho d'Água do Borges para deixar e pegar passageiros. O motorista ouviu um barulho e percebeu que havia fogo na traseira do veículo. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados e controlaram o incêndio rapidamente.
Os dois casos de ônibus atacados entre a noite de quinta e a madrugada de sexta ocorreram nas zonas Sul e Leste. Segundo informações do 24º Distrito Policial, em Ponte Rasa, na Zona Leste, um ônibus parou em um ponto na Rua Olho d'Água do Borges para deixar e pegar passageiros. O motorista ouviu um barulho e percebeu que havia fogo na traseira do veículo. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados e controlaram o incêndio rapidamente.
A PM não conseguiu localizar nenhum dos suspeitos de jogar as garrafas com líquido inflamável no ônibus. Como o fogo não se espalhou, o veículo continuou circulando sem problemas após a ocorrência. Segundo o boletim de ocorrência, ele apenas sofreu danos na pintura da parte traseira. Ninguém ficou ferido.
Na Zona Sul, um ônibus foi incendiado e ficou totalmente destruído no fim da noite desta quinta no Capão Redondo, de acordo com a Polícia Militar. Dois menores foram responsáveis pelo ataque. Moradores da região disseram que a ação foi um protesto contra a morte de cinco pessoas que viviam no bairro.
A dupla parou com o carro em frente ao ônibus e exigiu que os cerca de 40 passageiros descessem. Em seguida, os dois atearam fogo no veículo da Viação Miracatiba, que ficou completamente destruído. Ninguém ficou ferido e os menores conseguiram fugir.
Frota recolhida
Parte da frota de ônibus municipais da companhia Via Sul, que opera na região do Sacomã, na Zona Sul de São Paulo, chegou a ser recolhida na noite de quarta-feira (28). A circulação voltou ao normal na quinta. Moradores relataram ao G1 rumores de que criminosos ordenaram um "toque de recolher" na região. A polícia, entretanto, negou e disse que não foram registradas ocorrências do gênero.
Parte da frota de ônibus municipais da companhia Via Sul, que opera na região do Sacomã, na Zona Sul de São Paulo, chegou a ser recolhida na noite de quarta-feira (28). A circulação voltou ao normal na quinta. Moradores relataram ao G1 rumores de que criminosos ordenaram um "toque de recolher" na região. A polícia, entretanto, negou e disse que não foram registradas ocorrências do gênero.
A SPTrans, responsável pelos coletivos da capital paulista, disse que "mantém conversa com o Comando da Polícia Militar para preservar a segurança do transporte público". Na avaliação da SPTrans, a parada dos ônibus da empresa Via Sul ocorreu em decorrência dos ônibus queimados nesta semana.
Fonte:G1
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