A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul indiciou uma médica por ela ter, mesmo supostamente sabendo que a paciente era alérgica ao remédio, aplicado dipirona em uma estudante de odontologia de 19 anos de idade que morreu após o procedimento. O episódio ocorreu na manhã do dia 7 de abril, no Hospital João Darci Bigaton, em Bonito (a 250 km de Campo Grande).
De acordo com o delegado Roberto Gurgel de Oliveira Filho, que indiciou a médica infectologista Caroline Franciscato, 32, por homicídio com dolo eventual (mesmo sem querer, assume risco de produzi-lo), a universitária Letícia Gottardi Corrêa, buscou atendimento no hospital por quatro vezes, entre a noite do dia 6 e a manhã do dia 7. Na primeira consulta, a jovem, que reclamava de dores abdominais, foi cuidada pelo médico Iber Gomes Sá Neto, que receitou um medicamento e anotou no prontuário que a paciente era alérgica ao remédio dipirona.
Sá Netto, segundo o delegado, ao suspeitar que a paciente apresentava sintomas de apendicite, colocou a universitária em uma sala de emergência e pediu exames. Letícia, que visitava a cidade com o noivo, deixou o hospital, mas retornou logo depois com as mesmas dores.
Desta vez, foi a infectologista Caroline Franciscato que atendeu a paciente. Ela determinou que a enfermeira injetasse dipirona na veia da paciente. O procedimento ocorreu por volta das 2h da madrugada do dia 7. O delegado juntou ao inquérito imagens captadas na recepção do hospital, por onde Letícia passou as quatro vezes.
Às 4h, a universitária é levada para o hospital alegando os mesmos sintomas, mas com dores mais fortes. A infectologista, que trabalhava em regime de plantão no hospital desde 2010, exonerada dias após o caso, manda medicar a paciente com dipirona e dorflex, remédio que também possui como substância a dipirona sódica, segundo o delegado.
Duas horas após o terceiro atendimento, por volta das 6h do dia 7 de abril, a universitária retornou ao hospital, já carregada nos braços, sem forças para andar. O médico que havia cuidado da paciente pela primeira vez, o que fez o alerta no prontuário que ela era alérgica a dipirona, tinha acabado de reassumir o plantão e exigiu que fosse feito um raio-X do corpo de Letícia.
Ainda segundo o delegado, o médico descobriu que o pulmão da universitária estava cheio de água, tentou reanimá-la, mas sem sucesso. O laudo pericial indicou que Letícia morreu por anafilaxia, isto é, por reação alérgica, no caso, ao dipirona.
De acordo com o delegado Roberto Gurgel de Oliveira Filho, que indiciou a médica infectologista Caroline Franciscato, 32, por homicídio com dolo eventual (mesmo sem querer, assume risco de produzi-lo), a universitária Letícia Gottardi Corrêa, buscou atendimento no hospital por quatro vezes, entre a noite do dia 6 e a manhã do dia 7. Na primeira consulta, a jovem, que reclamava de dores abdominais, foi cuidada pelo médico Iber Gomes Sá Neto, que receitou um medicamento e anotou no prontuário que a paciente era alérgica ao remédio dipirona.
Sá Netto, segundo o delegado, ao suspeitar que a paciente apresentava sintomas de apendicite, colocou a universitária em uma sala de emergência e pediu exames. Letícia, que visitava a cidade com o noivo, deixou o hospital, mas retornou logo depois com as mesmas dores.
Desta vez, foi a infectologista Caroline Franciscato que atendeu a paciente. Ela determinou que a enfermeira injetasse dipirona na veia da paciente. O procedimento ocorreu por volta das 2h da madrugada do dia 7. O delegado juntou ao inquérito imagens captadas na recepção do hospital, por onde Letícia passou as quatro vezes.
Às 4h, a universitária é levada para o hospital alegando os mesmos sintomas, mas com dores mais fortes. A infectologista, que trabalhava em regime de plantão no hospital desde 2010, exonerada dias após o caso, manda medicar a paciente com dipirona e dorflex, remédio que também possui como substância a dipirona sódica, segundo o delegado.
Duas horas após o terceiro atendimento, por volta das 6h do dia 7 de abril, a universitária retornou ao hospital, já carregada nos braços, sem forças para andar. O médico que havia cuidado da paciente pela primeira vez, o que fez o alerta no prontuário que ela era alérgica a dipirona, tinha acabado de reassumir o plantão e exigiu que fosse feito um raio-X do corpo de Letícia.
Ainda segundo o delegado, o médico descobriu que o pulmão da universitária estava cheio de água, tentou reanimá-la, mas sem sucesso. O laudo pericial indicou que Letícia morreu por anafilaxia, isto é, por reação alérgica, no caso, ao dipirona.
Conselho investiga
O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul abriu sindicância para investigar o caso. Já a médica, por meio de seu advogado, informou que vai recorrer por contestar o indiciamento por dolo eventual.
Em depoimento ao delegado, a médica disse que antes de atender a paciente, não havia notado que era alérgica ao medicamento dipirona. “Ela falou que folheou o prontuário, mas não viu”.
O caso agora vai para o Ministério Público Estadual, que decide se oferece, ou não, denúncia contra a médica. Até o fim da tarde desta terça-feira (5), a questão não tinha sido examinada por nenhum promotor de Justiça.
Em depoimento ao delegado, a médica disse que antes de atender a paciente, não havia notado que era alérgica ao medicamento dipirona. “Ela falou que folheou o prontuário, mas não viu”.
O caso agora vai para o Ministério Público Estadual, que decide se oferece, ou não, denúncia contra a médica. Até o fim da tarde desta terça-feira (5), a questão não tinha sido examinada por nenhum promotor de Justiça.
Fonte: Uol
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