Gabriel Lima de Albuquerque, 27, e Fábio José da Silva, 25, já haviam sido presos na semana passada. Todos admitiram à polícia participação no crime. Um quarto suspeito, irmão de Gabriel, continua foragido.
Segundo o delegado Miguel Ferreira da Silva, Gabriel foi quem arquitetou todo o crime. Ele já era condenado por homicídio em 2003 e estava foragido desde então --quando cumpria pena em regime semiaberto.
Já os outros dois suspeitos detidos afirmam à polícia que não participaram diretamente da execução do casal.
"Os dois ajudaram de forma indireta, na abordagem das vítimas, em mantê-las em cárcere, na obtenção das senhas dos cartões e o momento em que eles jogaram os corpos no poço", disse o delegado.
Apenas Fábio apresentou advogado, mas a polícia não soube informar o nome do defensor.
CRIME
O pintor Adenísio Alves, 57, e a babá Leila Elisabete de Oliveira Alves, 41, contaram aos familiares, que comprariam um terreno na região de Parelheiros (zona sul) um dia antes de desaparecerem.
O pintor sacou R$ 6.000 e disse para seus parentes que o terreno custava R$ 15 mil, mas seria vendido por R$ 12 mil caso o pagamento fosse feito em dinheiro. Na terça, o casal saiu de casa pela manhã, no bairro Jardim Inamar, para encontrar o vendedor da propriedade. Leila e Alves não voltaram para casa.
Os corpos foram jogados em um poço em Parelheiros e o carro do casal teria sido incendiado.
VÍDEO
Imagens da câmera de segurança do banco revelam que após o desaparecimento do casal, ao menos duas pessoas diferentes sacaram R$ 3.000 da conta de Alves. As imagens foram divulgadas pelo telejornal "Bom Dia São Paulo", da Rede Globo.
Os suspeitos fizeram três retiradas de R$ 1.000 cada --na terça, dia do desaparecimento, quarta-feira (30) e quinta-feira (31).
Fonte: Folha de SP
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