A DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), em conjunto com a equipe de plantão da Polícia Civil de Presidente Prudente (SP), prendeu temporariamente um auxiliar geral de 43 anos, acusado pela própria família de ter abusado sexualmente de sua filha de 15 anos. A Justiça determinou a prisão do suspeito nesta terça-feira.
As investigações sobre o caso prosseguem pela DDM. Além da denúncia sobre o abuso sexual, a garota relatou que o pai usou drogas na sua presença, durante todo o período em que ele a manteve mediante ameaças no quarto de um motel da cidade. A família confirmou que o acusado já foi preso por envolvimento com entorpecentes.
A denúncia aponta que o acusado teria pegado emprestado, na sexta-feira, um automóvel de um colega de trabalho com a finalidade de fazer compras em um mercado da cidade. Porém, após as compras, ele teria chamado a filha para acompanhá-lo até a residência do colega, onde devolveria o veículo. Segundo a polícia, ele teria desaparecido com a garota e o carro.
Acompanhada da mãe, a filha contou que o pai teria praticado diversos atos libidinosos, mas que não chegou à conjunção carnal. A garota contou também que as ações do pai se iniciaram em uma praça nas imediações da residência da família, onde ele teria estacionado o veículo. O acusado teria deixado a filha nas imediações da casa e fugido com o carro emprestado.
A polícia passou a patrulhar a região na tentativa de localizar o veículo e, somente na madrugada do domingo, localizou o suspeito. Uma denúncia anônima dava conta de que o auxiliar entregava o carro emprestado. Ele foi detido. Questionado sobre os fatos, o auxiliar contou que havia apenas corrigido a filha, negando as acusações sobre os atos libidinosos. Para o colega, de quem havia tomado o carro emprestado, o auxiliar teria dito que gastou todo o dinheiro com drogas e que estava arrependido.
"As denúncias são bem consistentes. A garota foi submetida a exames de corpo de delito e, em seguida, foi abrigada em um local seguro. O acusado vai permanecer preso em uma das cadeias da região até que a DDM conclua as investigações", afirmou a investigadora Sílvia, da delegacia especializada.
Fonte:Terra
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