segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Defesa vai à Justiça pedir liberdade de um dos donos de boate em Santa Maria (RS)


A defesa do empresário Mauro Hoffmann, um dos sócios da boate Kiss, de Santa Maria (301 km de Porto Alegre), protocola pedido de liberdade no Fórum da cidade na tarde desta segunda-feira (4).
Hoffmann, seu sócio na boate, Elissandro Spohr, e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira estão presos temporariamente desde a última segunda-feira (28), dia seguinte ao incêndio em que deixou 237 mortos e mais de 100 feridos no estabelecimento.
Na última sexta-feira (1º), a Justiça aceitou o pedido de prorrogação das prisões temporárias feito pela Polícia Civil. Em vez de cinco dias, como é o prazo médio das temporárias, por lei, o juiz substituto Régis Adil Bertolini estabeleceu mais 30 dias em atendimento a pedido do Ministério Público, que apontou indícios de crime hediondo por parte dos investigados.
Para o advogado de Hoffmann , Mauro Cipriani, o pedido será formulado ao juízo criminal, de onde saiu a primeira ordem para a prisão, semana passada. A análise do pedido de prorrogação acabou sendo feita no plantão judiciário por um juiz da área cível.
No despacho de sexta, o magistrado apontou a necessidade de uma acareação entre os investigados, uma vez que depoimentos de testemunhas contradisseram versões apresentadas por eles à polícia.
"Não vejo problema, mas não vejo também qual seria a efetividade da medida", observou o advogado de Hoffmann.
A falou com o advogado de Spohr, Jader Marques, mas ele preferiu não se pronunciar.

Depoimentos

Na Polícia Civil, a assessoria de imprensa informou que hoje prossegue a tomada de depoimentos de testemunhas. Sobre a convocação de agentes públicos que tenham relação com a fiscalização anti-incêndio na boate, a assessoria disse que eles serão chamados a depor em uma segunda fase dos trabalhos, após análise do material que será entregue pela perícia.
UOL

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