O juiz Paulo Marcos de Farias, do Tribunal do Júri de Florianópolis, suspendeu nesta quinta -feira (25), às 15h, o julgamento do jornalista Rogério Postai, 51, acusado pelo assassinato do síndico do seu condomínio, o advogado Rodrigo da Luz Silva, 34. Postai aguardava julgamento em liberdade, mas só depois do início da sessão os advogados dele informaram ao juiz que ele não poderia comparecer porque estaria internado numa clínica psiquiátrica em Blumenau (140 km de Florianópolis). O juiz Farias suspendeu a escolha dos jurados e expediu um mandato de prisão contra o réu, considerado foragido.
O juiz iniciou a sessão sem ele, às 13h. Houve uma pane no serviço de gravação da sessão. Ao ordenar a prisão, o juiz determinou que ele seja localizado na clínica e levado à cadeia. Ele disse que "medidas enérgicas precisam ser adotadas para assegurar o respeito ao Judiciário".
É a segunda vez que Postai consegue evitar o julgamento. Em janeiro, o advogado dele desistiu de defendê-lo durante a audiência, promovendo o adiamento para esta quinta. Além de ordenar a prisão, o juiz determinou novo julgamento do réu em 29 de maio.
O crime aconteceu em 10 de junho de 2010, no condomínio Rio Tavares, onde os dois eram vizinhos. Silva era síndico e reclamava de irregularidades nas obras da casa de Postai, a quem aplicara várias multas. O jornalista era assessor de comunicação do Ministério Público Federal, em Santa Catarina.
É a segunda vez que Postai consegue evitar o julgamento. Em janeiro, o advogado dele desistiu de defendê-lo durante a audiência, promovendo o adiamento para esta quinta. Além de ordenar a prisão, o juiz determinou novo julgamento do réu em 29 de maio.
O crime aconteceu em 10 de junho de 2010, no condomínio Rio Tavares, onde os dois eram vizinhos. Silva era síndico e reclamava de irregularidades nas obras da casa de Postai, a quem aplicara várias multas. O jornalista era assessor de comunicação do Ministério Público Federal, em Santa Catarina.
Segundo o promotor Luís Fernando Pacheco, do Ministério Público Estadual, Postai matou Silva com nove tiros de pistola calibre 380 em represália pelas reclamações do síndico.
O jornalista fugiu do local do crime e tentou esconder a arma. Foi preso na mesma noite, num matagal perto do condomínio. Depois de quase dois anos na cadeia, o Postai conseguiu liberdade provisória, em maio do ano passado. Desde então, aguardava o julgamento.
O promotor disse que no dia do crime, os dois se encontraram no portão do condomínio e discutiram, mas afirmou acreditar que foi um ato premeditado e que Postai emboscou o síndico. O jornalista alegou legítima defesa porque supostamente era ameaçado por Silva.
uol
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