Recentemente, estava navegando pela Internet e me deparei com esta pergunta. Não apenas me chamou atenção – apesar da falta de ineditismo do contato com tal questionamento, o qual, com certa freqüência, ouço em palestras, aulas e entrevistas, mas também me submeteu, de forma diversa do ocorrido em outras ocasiões, a um curioso processo de reflexão.
Não tenho dúvida de que se trata de uma indagação presente na cabeça de muitos candidatos. Muitas vezes chega a se tornar uma angústia.
Acredito que o motivo de tudo isto decorre do fato de que a identificação de quantas horas de estudo são necessárias torna mais concreto o caminho para a conquista do cargo público pretendido. Ou seja, seguramente, se sei quantas horas preciso estudar, em tese, ao menos me sinto mais tranqüilo, por contar com alguma ação mais concreta acerca do que devo fazer para conquistar o cargo pretendido. Mas tal definição tende não apenas a tornar mais concreto o caminho, como também ajudar a mensurar parte do custo pessoal que será pago. Assim, torna mais fácil a identificação do “mas qual é o sacrifício que eu preciso fazer?”.
Muito bem, se há a intenção e a pretensão de encontrar uma resposta, a primeira compreensão que se deve avaliar consiste no universo temporal considerado. Isto é, quantas horas por dia, por semana, por mês, por ano, ou até ser aprovado?
Outra frente de análise trata-se do sentido do “devo estudar”. Ou seja, trata-se do quanto posso estudar, do quanto quero e gostaria de estudar, do quanto estou disposto a estudar ou do quanto efetivamente preciso estudar?
Dessa forma, podemos pensar em quantas horas preciso estudar por dia ou por semana, mas chegar à conclusão de que não posso estudar tal quantitativo de horas. No caso, seriam necessários alguns ajustes na execução da preparação para o concurso público. Porém, independente do caminho que se faça para realizar tais ajustes, bem como onde se chegue a partir deste mesmos ajustes, uma questão fundamental é como se chegou à conclusão de que aquelas horas por semanas correspondem ao quantitativo tido por necessário.
Isto é, como se responde à pergunta: mas afinal, quantas horas devo estudar?
Estas considerações iniciais são fundamentais. E todas têm a sua importância e o seu sentido. Mas vamos considerar que nosso objetivo consiste na identificação de quantas horas efetivamente preciso estudar.
Neste sentido, se a intenção consiste em saber quantas horas são necessárias ao longo do processo de preparação, ou seja, se vamos adotar uma perspectiva mais ampla, algumas variáveis são fundamentais:
- qual é o meu objeto de estudo, ou seja, o que vou estudar?
- qual a natureza das fontes de estudos que vou utilizar?
- qual processo cognitivo que irei adotar?
Se vou estudar todo o programa do concurso pretendido (objeto de estudo), por meio de um estudo puramente bibliográfico (fonte de estudo), desenvolvendo leituras associadas à elaboração de resumos (processo cognitivo), vou levar determinado tempo. Se vou estudar apenas metade do programa previsto no edital, por meio de aulas na web e apenas as assistindo, seguramente, o tempo será outro.
Nestes termos, vamos imaginar que encontramos a solução para saber quantas horas devo estudar ao longo da preparação. No meu livro (Concursos Públicos e Exames Oficiais: Preparação Estratégica, Eficiente e Racional, Ed. Atlas), por exemplo, sustento que concursos para carreiras como da Magistratura ou do Ministério Público (Promotor de Justiça ou Procurador da República) levam cerca de mil horas. Também tenho estimativas que indicam quantitativos de horas totais para concursos de nível médio e para o Exame da OAB.
O festejado escritor Malcolm Gladwel, no seu livro Fora de Série: Outliers, sustenta que para se tornar um expert em diversos campos da ação humana são necessárias 10 mil horas.
Assim, considerando as estimativas que apresentei sobre a preparação para o concurso público, os leitores poderiam perguntar, mas como cheguei a este resultado?
Mesmo que diga agora como cheguei e os leitores, a partir daí, saibam identificar a resposta para o seu processo de preparação, uma dúvida ainda permaneceria: mas quantas horas devo estudar por dia ou por semana?
Enfim, para não cansar, não angustiar, bem como não instigar ainda mais a curiosidade, inicialmente, posso afirmar que, num primeiro momento, as minhas estimativas de horas para o concurso da Magistratura e do MP vieram da experiência que vivenciei, bem como de alunos que tive a oportunidade de acompanhar e orientar. Registro que minha carreira de candidato terminou em 2002, ao ter passado no concurso de Juiz, sendo que estou atuando como professor, exclusivamente em cursos preparatórios, desde 2004.
Mas independente da apuração por meio deste processo mais empírico e rudimentar, hoje conto com estimativas levantadas por meio de processos muitos mais precisos e até científicos. E como obtenho isto? Resposta: por meio do Sistema TUCTOR!
Não há outro meio. O Tuctor consiste numa ferramenta única e inédita que responde exatamente à pergunta formulada inicialmente. O sistema indica para o usuário não apenas quantas horas serão precisas no total, mas também quantas horas devam ser estudadas por semana.
O sistema mostra este quantitativo de metas de horas semanais no geral e por matérias. Também indica para o usuário uma perspectiva de data de conclusão.
Mas se, considerando a data da prova, o candidato precisa concluir seus estudos antes da data estimada? O Tuctor mostra quantas horas a mais precisa estudar por semana. Mas e se o candidato não pode estudar o quantitativo de horas sugerido? Daí o candidato precisa mudar algumas das três variáveis antes apontadas, ou seja, o objeto de estudo (programa), fonte de estudo ou processo cognitivo.
Enfim, ao invés de buscar chutes empíricos, muitas vezes imprecisos e precários, o candidato hoje tem à sua disposição uma ferramenta que gera estimativas e mensurações, voltadas à busca da resposta à pergunta que está na cabeça de muitos.
A preocupação com a apuração desta variável, inegavelmente, é de grande importância para uma preparação de alto rendimento, estratégica, eficiente e racional. Assim, tendo o referido cuidado, o você estará dando passos fundamentais para a conquista da aprovação.
Boas horas de estudos e sucesso!
Rogerio Neiva
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