Um adolescente de 15 anos detido no último sábado (7) após confessar ter matado os irmãos Rodrigo, 21, e Walquíria dos Santos Vilar, 22, ambos estudantes de direito, em Campo Grande (MS), disse que "se a mãe e o pai dele estivessem em casa, também morreriam". A delegada que cuida do inquérito disse que vai recomendar que ele receba logo um tratamento psiquiátrico por não ter revelado motivos para cometer os assassinatos. Desde o crime, o jovem está em uma Unei (Unidade de Internação), local de ressociabilização para menores infratores.
O jovem matou o irmão, que dormia no quarto, e a irmã, que ouviu o barulho e tentou pedir socorro. Após matá-los, por volta das 7h de sábado, o adolescente, filho adotivo, foi para o shopping da cidade e, de lá, ligou para o vizinho, chorando, e pediu que ele fosse buscá-lo.
O adolescente prestou depoimento na tarde desta terça-feira (10) por ao menos três horas à delegada do caso, Maria de Lourdes Cano e, segundo ela, em nenhum momento esboçou arrependimento, ou tristeza.
Além de matar o irmão, ele furtou do rapaz a carteira e uma mochila. O adolescente disse que após matar Rodrigo com um tiro no coração, ele viu a irmã, que tentava escapar. No entanto, disparou mais dois tiros, acertando a vítima na nuca e no peito. Os irmãos morreram antes do atendimento médico.
À delegada, ele disse que mataria “até” os pais, caso estivessem também na casa, situada no conjunto Moreninha II, um dos mais populosos da cidade. O pai dos envolvidos, um policial civil aposentado de 51 anos de idade, tinha saído de casa para levar a mulher ao trabalho. Foi ele quem viu primeiro os corpos.
A delegada trabalha com a hipótese de que o adolescente matou os irmãos de maneira premeditada. Ele esperou os pais saírem de casa e arrombou um dos cômodos da casa, pegou o revólver calibre 38 do pai adotivo e assassinou os irmãos. Ele tinha o costume de sair de casa sem avisar e, por essa razão, o pai o havia trancado no quarto até que voltasse. No entanto, o menino pulou a janela.
O garoto disse que sabia que era adotivo, mas a mãe evitava comentar o assunto. Ele narrou em depoimento que era bem cuidado em casa. Reclamou, apenas, que não gostava de ser chamado a atenção, nem pelos pais, nem pelos irmãos.
Parentes das vítimas disseram que o menino foi adotado assim que nasceu. Um ano antes, há 16 anos, um irmão legítimo de Rodrigo e Walquíria, de seis anos de idade, foi atropelado por um caminhão e morreu, foi então que o casal resolveu adotar o garoto.
O jovem matou o irmão, que dormia no quarto, e a irmã, que ouviu o barulho e tentou pedir socorro. Após matá-los, por volta das 7h de sábado, o adolescente, filho adotivo, foi para o shopping da cidade e, de lá, ligou para o vizinho, chorando, e pediu que ele fosse buscá-lo.
O adolescente prestou depoimento na tarde desta terça-feira (10) por ao menos três horas à delegada do caso, Maria de Lourdes Cano e, segundo ela, em nenhum momento esboçou arrependimento, ou tristeza.
Além de matar o irmão, ele furtou do rapaz a carteira e uma mochila. O adolescente disse que após matar Rodrigo com um tiro no coração, ele viu a irmã, que tentava escapar. No entanto, disparou mais dois tiros, acertando a vítima na nuca e no peito. Os irmãos morreram antes do atendimento médico.
À delegada, ele disse que mataria “até” os pais, caso estivessem também na casa, situada no conjunto Moreninha II, um dos mais populosos da cidade. O pai dos envolvidos, um policial civil aposentado de 51 anos de idade, tinha saído de casa para levar a mulher ao trabalho. Foi ele quem viu primeiro os corpos.
A delegada trabalha com a hipótese de que o adolescente matou os irmãos de maneira premeditada. Ele esperou os pais saírem de casa e arrombou um dos cômodos da casa, pegou o revólver calibre 38 do pai adotivo e assassinou os irmãos. Ele tinha o costume de sair de casa sem avisar e, por essa razão, o pai o havia trancado no quarto até que voltasse. No entanto, o menino pulou a janela.
O garoto disse que sabia que era adotivo, mas a mãe evitava comentar o assunto. Ele narrou em depoimento que era bem cuidado em casa. Reclamou, apenas, que não gostava de ser chamado a atenção, nem pelos pais, nem pelos irmãos.
Parentes das vítimas disseram que o menino foi adotado assim que nasceu. Um ano antes, há 16 anos, um irmão legítimo de Rodrigo e Walquíria, de seis anos de idade, foi atropelado por um caminhão e morreu, foi então que o casal resolveu adotar o garoto.
Segundo a delegada, o policial aposentado vai responder processo por omissão de cautela, já que deixou a arma em local de livre acesso. Ainda de acordo com a policial, o garoto deve responder por duplo homicídio por motivo fútil e vingança e pode ficar preso em uma casa de correção até os 18 anos, a maioridade penal pela lei brasileira.
Fonte: UOL
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