quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Caso Yoki: laudo da perícia segue esta semana para o MP


Documento traz fotos da reconstituição do crime no apartamento do casal, da qual participou a viúva e assassina confessa de Marcos, Elize Matsunaga

Elize Matsunaga na reconstituição do assassinato de seu marido, no apartamento do casal, em São Paulo
Elize Matsunaga na reconstituição do assassinato de seu marido, no apartamento do casal, em São Paulo(Reprodução/TV Globo)
O laudo da perícia sobre a morte do empresário da Yoki Marcos Matsunaga será apresentado ainda nesta semana ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP). O documento, obtido pela TV Globo, traz uma série de fotos da reconstituição do crime, da qual participou a viúva eassassina confessa de Marcos, Elize Matsunaga.
 


Nas imagens, Elize demonstra aos policiais a sua versão sobre o crime. Segundo ela, o casal jantava no apartamento deles na capital paulista quando ela disse a Marcos ter descoberto uma traição do marido. Eles discutiram e Marcos desferiu um tapa no rosto de Elize. Ela então foi até o bar, pegou uma arma e apontou para o marido, que a desafiou a atirar. A mulher disse ter disparado a uma distância de dois metros.
 
Nilton Fukuda/AE
A viúva Elize Matsunaga chega ao DHPP, em São Paulo
Elize Matsunaga chega ao DHPP, em São Paulo
De acordo com a versão de Elize, registrada no laudo, ela trocou o cano da arma, limpou o local e arrastou o marido até um quarto. No dia seguinte, a mulher esquartejou o corpo e transportou os pedaços em malas até uma estrada da região metropolitana de São Paulo. A perícia contesta a tese de Elize e diz que Marcos foi esquartejado quando ainda estava vivo.
 
Elize foi denunciada pelo MP por homicídio triplamente qualificado(motivo torpe, meio cruel e sem dar chance de defesa à vítima) e ocultação de cadáver. Ela está presa no presídio feminino de Itapevi, na Grande São Paulo, onde deve permanecer até que o caso seja julgado pela Justiça. 
 

Oito crimes passionais que chocaram o Brasil

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Caso Eloá Pimentel

Eloá Cristina Pimentel, 15 anos, na janela do apartamento onde Lindemberg Fernandes Alves manteve ela como refém, em 2008 (Danilo Verpa/Folhapress)
Foi o mais longo cárcere privado da história policial de São Paulo. Em 13 de outubro de 2008, inconformado com o fim do namoro, Lindemberg Alves Fernandes tomou como reféns a ex-namorada Eloá Pimentel e uma amiga dela, Nayara Rodrigues, ambas com 15 anos de idade, em Santo André, no ABC paulista. A polícia cercou o cativeiro, mas não obteve sucesso na negociação com o sequestrador. Após cem horas de terror, Lindemberg atirou contra as duas jovens. Nayara foi atingida no rosto, mas sobreviveu. Eloá morreu com um tiro na cabeça e outro na virilha.
Em fevereiro, o ex-motoboy foi condenado a uma pena de 98 anos e dez meses de prisão, pelos doze crimes dos quais foi acusado: homicídio qualificado de Eloá, tentativa de homicídio de Nayara e do sargento da Polícia Militar Atos Valeriano, sequestro e cárcere privado de Eloá, Nayara e de outros dois jovens que ficaram reféns, Victor Lopes de Campos e Iago Vilela de Oliveira, além de disparo de arma de fogo.
Fonte Veja

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