sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Sequestro cresce quase 20% entre janeiro e setembro; um crime a cada 12h

Peritos do Instituto de Criminalística vistoriaram o carro do diplomata, encontrado na altura da EQNM 20/22, em Ceilândia Norte (Marcelo Ferreira/CB/DA Press)
Peritos do Instituto de Criminalística vistoriaram o carro do diplomata, encontrado na altura da EQNM 20/22, em Ceilândia Norte


O crime que resultou no sequestro do diplomata italiano Marco Chirullo, 37 anos, na noite da última terça-feira, na 408 Sul, faz uma vítima a cada 12 horas no Distrito Federal. Nos nove primeiros meses do ano, a Secretaria de Segurança Pública registrou 552 ocorrências de roubo com restrição à liberdade. Apesar da redução pontual revelada nos últimos meses, os ataques aumentaram 18,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve 466 registros.

No caso do representante da Delegação da União Europeia em Brasília, a Polícia Civil do DF ainda procura pelos envolvidos no delito. Quatro adolescentes suspeitos de participação no sequestro relâmpago foram levados para a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) e à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) na tarde de ontem, mas acabaram não vinculados ao ataque e liberados em seguida. O Toyota RAV4 de Chirullo, levado pelos assaltantes, foi localizado pela Polícia Militar no Setor Oeste do Gama e passou por perícia.


Assustados com a frequência de sequestro relâmpago, moradores e comerciantes da 408 Sul temem que os casos continuem a avançar. No mês passado, a filha do ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, também foi rendida no local. Ela estava dentro de um Hyundai ix35. Deborah Christine Crivella seguiu com um homem armado até Ceilândia. Ela conseguiu descer do veículo e pedir ajuda. “A quadra não tem segurança, não vejo carro de polícia”, reclamou o vendedor Luan Cruz Ferreira, 21 anos.

Fonte:Correio Braziliense

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