terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Vereador de Sumaré (SP) e filho passam o Carnaval presos acusados de adulterar peças de caminhão

Do UOL


O vereador de Sumaré (SP) Clauduir Aparecido Menes (PSB), o Cláudio Meskan, e seu filho Bruno Ricardo Menes, 25, passaram o Carnaval detidos no 2° DP (Distrito Policial) de Campinas, no bairro São Bernardo. Eles foram presos pela Polícia Civil na última quinta-feira (7), acusados de adulterar peças de identificação de um caminhão. Segundo a polícia, o parlamentar não apresentou notas fiscais de peças usadas no veículo.
Os dois ocupam uma cela com 12 pessoas. Se condenados, eles terão que cumprir de três a seis anos de reclusão, além do pagamento de multa.
Segundo informações da polícia, após uma denúncia anônima, policiais da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Campinas foram até um pátio que recebe veículos recolhidos na cidade, de propriedade do vereador.
No local, os policiais foram recebidos por Bruno e perguntaram qual era a origem do caminhão. Ele relatou que o veículo é seu e servia para prestar serviços para a empresa do pai.
Minutos depois, Cláudio Meskan chegou à empresa e relatou que havia comprado o caminhão em Valinhos, em um leilão. Os policiais, em uma vistoria no local, descobriram que os arrebites das plaquetas de identificação usadas no veículo não eram originais.
Durante a investigação, ficou constatado que o caminhão, cuja cabine é vermelha, deveria ser da cor prata. Chamado à delegacia para explicar a mudança da cor, o parlamentar mudou a versão contada anteriormente, de acordo com o registro policial, e relatou que adquiriu a cabine em São Bernardo do Campo e que não tinha nota fiscal da peça.
Como o depoimento não convenceu às autoridades, os dois ficaram presos. O advogado de Cláudio Meskan, Rondineli de Oliveira Dorta, afirmou que houve arbitrariedade da polícia. 
Segundo ele, o caminhão pertence ao filho do vereador e nenhum dos dois sabia da troca das peças. O advogado informou ainda que seu cliente segue como vereador e que não cogita pedir licença.
A reportagem tentou contato com Dirceu Dalben (PPS), presidente da Câmara de Sumaré, mas ele não foi encontrado para comentar o caso.

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