Familiares do estudante Marcelo Pesseghini, apontado pela Polícia Civil como principal e único suspeito de matar pai, mãe, avó e tia-avó na Brasilândia (zona norte de São Paulo), no início do mês, compareceram nesta quinta-feira (5) ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), órgão responsável pelas investigações do caso.
Eles pediram acesso aos laudos que foram entregues esta semana pelo IC (Instituto de Criminalística) à direção do DHPP e cujos resultados ainda não oficiais têm sido comentados pelas autoridades policiais ao longo da semana, em entrevistas, no sentido de reforçar que os documentos comprovariam a principal tese das investigações: a de que Marcelo cometeu suicídio depois de assassinar o pai, o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, a mãe, a cabo Andreia Bovo Pesseghini, a avó, Benedita Oliveira, 65, e a tia-avó, Bernadete Oliveira, 55.
"A imprensa está sabendo [dos resultados dos laudos] primeiro que a família", criticou o tio de Marcelo, Sebastião de Oliveira Costa, tio-avô do garoto. "Eles têm que mostrar para a gente", disse.
CHACINA DA BRASILÂNDIA É ESCLARECIDA, DIZ POLÍCIA
Segundo Costa, "a família acredita na mesma tese, ou seja, a gente não acredita que foi ele [,Marcelo, autor da chacina]", enfatizou. Já nos primeiros dias após a descoberta dos corpos, em 5 de agosto, o tio-avô de Marcelo dizia publicamente não acreditar na versão oferecida pela polícia menos de 24 horas após a visualização da cena do crime.
Costa foi ao DHPP acompanhado de uma irmã e de um sobrinho. Às 12h45, a assessoria de imprensa do órgão informou que os familiares estavam reunidos com delegados do caso para ter "acesso a informações do inquérito", mas não aos laudos –uma vez que os resultados oficiais deles, ainda sob análise dos delegados que investigam o crime, são de natureza técnica e só devem ser divulgados ao fim do inquérito.
uol
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