terça-feira, 10 de abril de 2012

Caso Polyanna: Acusados de matar publicitária serão ouvidos no dia 18


Será realizada, no próximo dia 18, a audiência de instrução e julgamento (último ato da fase instrutória onde são colhidas as provas orais, tais como o esclarecimento do perito e assistentes técnicos, o depoimento pessoal das partes e a inquirição de testemunhas) de Diango Gomes Ferreira, Leandro Garcez Cascalho, Marcelo Barros Carvalho e Assad Haidar de Castro. Eles são acusados de envolvimento no assassinato da publicitária Polyanna Arruda Borges Leopoldino, em 23 de setembro de 2009. Os quatro serão ouvidos pelo juiz Wilton Müller Salomão, às 8 horas da referida data, na sala de audiências da 8ª Vara Criminal, localizada no Fórum Criminal Fenelon Teodoro Reis. Em razão do processo tramitar em segredo de justiça, o acesso ao público será restrito.
Os quatro acusados foram denunciados pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) pelos seguintes crimes: Assad e Marcelo, por latrocínio (roubo seguido de morte); ocultação de cadáver; estupro e formação de quadrilha, enquanto Diango e Leandro poderão responder por roubo qualificado e formação de quadrilha. Conforme a denúncia, Assad e Marcelo, juntamente com Lavonierri e Deberson (já mortos), atacaram a publicitária para roubar o veículo Prisma Maxx preto solicitado por Diango, para atender a uma encomenda feita por Leandro, proprietário da empresa Batidos.Com.
Entenda o caso
De acordo com o relato do órgão ministerial, no dia do fato, aproximadamente às 6h30, o grupo formado por Assad, Marcelo, Lavonierri e Deberson seguiu em um gol cinza, que se dirigia ao Campus V da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), no Jardim Goiás. Por volta de 7h55, os denunciados avistaram o prisma de Polyanna, que, nesse momento, estacionava o veículo em frente à Universidade. Ao descer do carro, a vítima foi imediatamente abordada por Assad, que, munido de uma arma, anunciou o assalto e obrigou a publicitária a entrar na parte traseira do automóvel. Conforme relatado pela promotoria, Lavonierri assumiu a direção do prisma, com Deberson ao seu lado, enquanto Assad manteve Polyanna dominada no banco de trás. Na sequência, já teriam começado as agressões e os “assédios explícitos de natureza sexual”. Em seguida, segundo a denúncia, Marcelo assumiu a direção do gol e os seguiu.
A vítima foi levada para as margens do curso d’água em uma região de chácaras próxima ao Córrego Caveirinha, onde foi agredida e estuprada. De acordo com uma carta de confissão de Marcelo, a violência sexual teria sido praticada por Assad, Lavonierri e Deberson. Como a vítima teria atingido Lavonierri com uma pancada, fato sustentado pelo MPGO, Assad reagiu, começou a atirar e atingiu Polyanna com oito tiros. Neste instante, os quatro deixaram o local do crime levando os veículos.
A peça acusatória detalha que, ao saber por telefone da morte da vítima, Diango recusou-se a receber o carro. Diante disso, Lavonierri, Assad e Deberson levaram o prisma até a Rua Estrada Xavante, próxima à subestação da Celg, no Condomínio Shangry-Lá, e atearam fogo no veículo. De acordo com a denúncia, para atender a encomenda feita, o grupo roubou um outro prisma preto no mesmo dia, de propriedade da empresa Pirassununga.

Fonte:TJGO

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