quinta-feira, 13 de junho de 2013

Parentes de dentista cobram agilidade

Familiares estiveram ontem em São José para acompanhar andamento de inquérito; até ontem, hipótese de suicídio não havia sido descartada
Rodrigo MachadoSão José dos Campos


 Alexandre Gaddy morreu no dia 3, após 8 dias internado
reprodução

A família do dentista Alexandre Peçanha Gaddy, morto após ter 60% do corpo queimado em uma suposta ação criminosa no dia 27 de maio, esteve ontem em São José dos Campos para acompanhar o andamento das investigações do caso.

A irmã de Alexandre, Christiane Peçanha, e a viúva, Suelen Gaddy, conversaram com o delegado Osmar Henrique de Oliveira na DIG (Delegacia de Investigações Gerais).
"Falamos sobre o caso e estamos aguardando mais informações sobre a investigação. Além disso, viemos resolver assuntos burocráticos que envolvem o consultório de meu irmão e outros ligados à família", disse Christiane.

A polícia ainda não concluiu o inquérito, e até ontem nenhuma hipótese estava descartada --nem mesmo a de suicídio. O VALE tentou contato ontem com o delegado responsável pelo caso após as 18h, mas ele não foi localizado. O pai da vítima, o consultor empresarial Lance Gaddy, 68 anos, disse que a DIG tem se empenhado no caso.

"Alexandre era um ótimo filho, pai e amigo. O que esperamos da polícia é a prisão dos culpados por este crime bárbaro, que tirou a vida do meu filho", disse o consultor.

Crime. 

Por volta das 20h30 do dia 27 de maio, Alexandre Gaddy teria sido rendido por dois criminosos em seu consultório na Vila Tatetuba, na zona leste da cidade. A informação foi dada pela vítima a policiais militares que a socorreram.

Não havia nenhum paciente no local e o sistema de segurança não tinha sido instalado.
Sem dinheiro e após tentar pedir socorro pelo celular, Gaddy teria sido amarrado a uma cadeira no banheiro e molhado com álcool. Os bandidos teriam, então, ateado fogo ao corpo do dentista.
 O vale

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