Familiares estiveram ontem em São José para acompanhar andamento de inquérito; até ontem, hipótese de suicídio não havia sido descartada
Rodrigo MachadoSão José dos Campos
reprodução
A família do dentista Alexandre Peçanha Gaddy, morto após ter 60% do corpo queimado em uma suposta ação criminosa no dia 27 de maio, esteve ontem em São José dos Campos para acompanhar o andamento das investigações do caso.
A irmã de Alexandre, Christiane Peçanha, e a viúva, Suelen Gaddy, conversaram com o delegado Osmar Henrique de Oliveira na DIG (Delegacia de Investigações Gerais).
"Falamos sobre o caso e estamos aguardando mais informações sobre a investigação. Além disso, viemos resolver assuntos burocráticos que envolvem o consultório de meu irmão e outros ligados à família", disse Christiane.
A polícia ainda não concluiu o inquérito, e até ontem nenhuma hipótese estava descartada --nem mesmo a de suicídio. O VALE tentou contato ontem com o delegado responsável pelo caso após as 18h, mas ele não foi localizado. O pai da vítima, o consultor empresarial Lance Gaddy, 68 anos, disse que a DIG tem se empenhado no caso.
"Alexandre era um ótimo filho, pai e amigo. O que esperamos da polícia é a prisão dos culpados por este crime bárbaro, que tirou a vida do meu filho", disse o consultor.
Crime.
Por volta das 20h30 do dia 27 de maio, Alexandre Gaddy teria sido rendido por dois criminosos em seu consultório na Vila Tatetuba, na zona leste da cidade. A informação foi dada pela vítima a policiais militares que a socorreram.
Não havia nenhum paciente no local e o sistema de segurança não tinha sido instalado.
Sem dinheiro e após tentar pedir socorro pelo celular, Gaddy teria sido amarrado a uma cadeira no banheiro e molhado com álcool. Os bandidos teriam, então, ateado fogo ao corpo do dentista.
O vale
Nenhum comentário:
Postar um comentário